uma matéria cheia de coisa boa: a primeira é o aumento da produção de
óleo essencial, a segunda é a redução – ainda que pequena – do
extrativismo. agora é só a gente seguir o passo e conseguir ocnter o
sojation e a pecuária p o brasil começar a ficar mais bacana com seus
recursos vegetais.
um abraço a todos!
Arnaldo
Faturamento da produção florestal brasileira aumenta em 2005
Agência Brasil [22/11/2006]
Rio de Janeiro – O faturamento da produção florestal brasileira passou
de R$ 8,5 bilhões, em 2004, para R$ 10,3 bilhões, em 2005. Deste
total, 66,4% provém do cultivo de florestas, enquanto 33,6% foram
originados pela extração de vegetação nativa. Os números indicam
mudança em relação a 2004, quando os percentuais foram de 62% e 38%,
respectivamente.
Os dados são da Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da
Silvicultura, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o gerente do levantamento, Luís Guimarães Lins, o crescimento
da produção florestal se deve aos investimentos em florestas plantadas
principalmente por empresas ligadas a papel e celulose, em espécies
como pinus e eucalipto.
“O parque industrial brasileiro está vendo a necessidade de investir
nesse setor, de fomentar o plantio das espécies. O aumento da produção
da madeira em tora da silvicultura está associado a maiores
investimentos do setor industrial motivado pelo fechamento de fábricas
de papel e celulose na Europa e na América do Norte”.
Lins também apontou a expansão da silvicultura como reflexo do esforço
do setor industrial em atender o avanço da demanda, não só de papel e
celulose, mas também na atividade moveleira e na construção civil,
respeitando a legislação ambiental.
“O setor industrial brasileiro está atuando no sentido de diminuir a
pressão sobre os recursos naturais. A demanda por matéria-prima vem
sendo atendida mediante o cultivo de florestas homogêneas, redução de
desperdícios e adoção de reciclagem”.
O incremento no volume total de madeira em tora obtida pela
silvicultura em 2005 foi de 15% em relação ao ano anterior,
considerando tanto a madeira destinada à produção de celulose quanto à
destinada a outros fins, como para a indústria moveleira e a
construção civil.
O item da silvicultura com maior crescimento foi o de folhas de
eucalipto para a fabricação de óleo essencial, que saltou de 33,5
toneladas para 809 toneladas, representando um aumento de 96%. O
principal produtor nacional é o município de São João do Paraíso (MG),
onde está localizada a maior destilaria de óleo de eucalipto do país.
Houve aumento também na produção de resina de espécies florestais,
como pinus e araucária (20,2%), de carvão vegetal (17,1%), e de casca
de acácia-negra (15,5%), usada para curtimento de couro em cortumes.
Em relação à extração vegetal, feita a partir de coleta na vegetação
nativa, os produtos madeireiros (madeira em tora, lenha, carvão e nó
de pinho) representaram 85,3% do total do valor da produção, enquanto
os não-madeireiros (borrachas, fibras, gomas, frutos e amêndoas
oleaginosas, folhas e raízes medicinais, aromáticas, corantes e
alimentícias) responderam por 14,7%.
Entre os não-madeireiros, o produto que mais se destacou, com
participação de 19,4% no total da produção extrativista, foi o babaçu.
Na seqüência vieram a piaçava (17,6%), o açaí (16,4%) e a erva-mate
(15,1%).