brincadeirinha boba mas boa, sem dúvida dá pra expandir bem esse fluxograma.. hehehe.
via Anus Cerebralis
brincadeirinha boba mas boa, sem dúvida dá pra expandir bem esse fluxograma.. hehehe.
via Anus Cerebralis
Contundente crítica do Prof. Douglas Carrara. Recomendo expressamente a leitura.
Arnaldo
Prof. Douglas Carrara
Sou antropólogo e pesquisador de medicina popular e fitoterapia há vários anos no Brasil. Imaginem a surpresa e a indignação ao ler a matéria na revista Época de Agosto/2010 sobre a prática da fitoterapia no serviço público no Brasil. No entanto é necessário agradecer ao Dr. Dráuzio Varella pela iniciativa. Agora temos um representante da indústria farmacêutica com quem dialogar. Sinal dos tempos! A fitoterapia e o projeto Farmácias Vivas já começam a incomodar e a causar prejuízos à indústria farmacêutica …
Analisando os países mais avançados do mundo e que utilizam em grande escala os medicamentos produzidos pela indústria farmacêutica, verificamos que os resultados obtidos pela medicina considerada científica são pífios. Os Estados Unidos possuem os índices de câncer de mama e de próstata mais elevados do mundo. Em 1993 haviam nos EUA, 8 milhões de diabéticos, uma das mais altas do mundo. Com relação às doenças cardio-vasculares também os americanos são campeões. Nesse país onde se utiliza a “medicina de rico”, no entender esclarecido do Dr. Dráuzio Varella, os pacientes são tratados com medicamentos de última geração e equipamentos modernos de alto custo. Investe-se muito em medicina e quase nada em saúde da população.
Por outro lado, nos países onde se pratica a “medicina de pobre”, para citar novamente o ilustre médico Dr. Dráuzio Varella, os índices de doenças degenerativas, tais como, cânceres, doenças cardio-vasculares, diabetes, são baixíssimos. Nos EUA, ocorrem 120 casos de câncer de mama por 100.000 habitantes, enquanto na China apenas 20.
Inclusive as imigrantes chinesas que vivem nos Estados Unidos, acabam atingindo os índices absurdos e epidêmicos da população americana. Em São Francisco, a cada ano surgem 160 casos de câncer de mama por 100.000 habitantes que migraram da cidade de Xangai, na China, enquanto, na mesma faixa etária, as que permaneceram, apenas 40 casos surgiram da mesma doença.
Portanto a medicina avançada dos países do primeiro mundo não colabora em nada para promover a saúde de seus habitantes. Por que então importarmos a mesma medicina que não se preocupa com a promoção da saúde e que parece considerar a doença um negócio melhor do que a saúde?
O que diferencia as populações dos países asiáticos é a prática de terapêuticas de origem milenar: fitoterapia, acupuntura, shiatsu, assim como os medicamentos alopáticos, sempre que necessário.
Portanto, Dr. Dráuzio Varella, que modelo de medicina devemos escolher e utilizar no tratamento das doenças da população brasileira de baixa renda? O modelo americano ou o asiático? Como confiamos na sua boa formação matemática e que as estatísticas epidemiológicas não são mentirosas, o melhor caminho para o Brasil forçosamente terá que ser o modelo asiático.
Mesmo sabendo que todos os profissionais da saúde, pesquisadores, fitoquímicos, fitofarmacologistas, etnobotânicos, farmacêuticos, fitoterapeutas e antropólogos da saúde são ignorantes, segundo a douta opinião do Dr. Dráuzio Varella, acreditamos que um dia vamos conseguir atingir os índices baixos de morbidade obtidos atualmente pelos países asiáticos.
Para melhorar o nível de nossos profissionais, pesquisadores da área de plantas medicinais, basta que o próprio governo aumente as verbas para pesquisa com plantas medicinais, que há séculos vem sendo utilizadas sem nenhum apoio do governo no tratamento de seus problemas de saúde pela população pobre, sem recursos, que conta apenas com a experiência de seus ancestrais para tratar de suas doenças. Esta é a realidade da nossa população humilde de interior, cujos serviços de saúde, todos sabemos, são precários e péssimos.
Imagine o Dr. Dráuzio Varella, se a população simples do interior não possuísse nenhum conhecimento da ação das plantas medicinais. Se toda vez que alguém adoecesse tivesse que procurar o serviço de saúde de seu município. Imagine o caos que seria. Em primeiro lugar, porque a maioria dos médicos está concentrada nas capitais dos estados. Em segundo lugar, porque na medida em que nos afastamos dos grandes centros, os recursos na área da saúde diminuem. E por isso faltam medicamentos, faltam leitos de hospital, faltam médicos e enfermeiros. Ainda assim os poucos profissionais que existem no interior foram mal formados na faculdade. As faculdades atualmente se preocupam em formar médicos especialistas em monitoramento de UTI’s. Enfim são formados para exercer a “medicina de rico”. São pouquíssimos os médicos clínicos disponíveis capacitados para receitar fitoterápicos, mesmo porque não se estuda fitoterapia nas faculdades de medicina no Brasil! E muito menos dispomos de faculdade de fitoterapia, tais como, as que existem na Inglaterra, na França, na Índia, na China.
Não estranhamos, portanto que o Dr. Dráuzio Varella, tenha encontrado muita ignorância nos projetos de Farmácias Vivas estabelecidos em diversas regiões do país. Há, na verdade, uma carência muito grande pesquisas na área de plantas medicinais no Brasil. Por outro lado, a ignorância encontrada pelo ilustre médico não é decorrente do descaso ou por falta de amor pelo paciente. Além de não ter recebido nenhuma informação, e, muito menos formação, na faculdade onde estudou, o médico que atua nos atendimentos fitoterápicos não dispõe de nenhum apoio logístico. Para praticar a fitoterapia as informações são escassas e mesmo as pesquisas que a Universidade brasileira promove, que o Dr. Drázio Varella, se referiu com tanto desprezo, dificilmente chegam ao seu conhecimento.
Portanto tudo o que o douto Dráuzio Varella considera idiotices são deficiências que ocorrem em um país que até hoje escolheu o modelo da “medicina rica” que promove a doença e não investe na saúde da população. Ao acusar um médico que receita fitoterápicos de idiota, porque não conhece farmacologia, teria que acusar também os demais médicos brasileiros que também não conhecem, porque todos sabemos que a farmacologia moderna é uma caixa preta, cujo conhecimento é de domínio exclusivo dos grandes laboratórios. Para o médico chega apenas a bula dos medicamentos…
Mas agora sabemos que o único cidadão brasileiro que não é idiota e que sabe farmacologia em profundidade é o Dr. Dráuzio Varella, porque provavelmente recebeu informações confidenciais dos grandes laboratórios e pode falar com conhecimento de causa. Como percebeu a deficiência na formação dos médicos que entrevistou, vai agora colaborar e esclarecer e orientar os idiotas, profissionais de saúde, que atuam nos projetos de Farmácias Vivas, idealizado pelo provavelmente também idiota, Dr. Francisco José de Abreu Matos, farmacêutico químico e professor da Universidade Federal do Ceará, infelizmente falecido em 2008. Se estivesse vivo com certeza explicaria as dificuldades para desenvolver e implantar o projeto de Farmácias Vivas no Ceará, com uma experiência profissional de 50 anos.
Sabemos que, segundo o Aurélio, idiota é um indivíduo pouco inteligente, estúpido, ignorante, imbecil e em alguns casos, até mesmo, uma categoria psiquiátrica, a idiotia. Portanto não consideramos correto e muito menos ético, considerar idiotas inúmeros profissionais da área da saúde, que atuam nos projetos de Farmácias Vivas no Brasil. As deficiências por ventura encontradas pelo ilustre médico deveriam, com certeza, ser avaliadas, mas evidentemente com o respeito que qualquer indivíduo merece, independente de sua formação intelectual.
Quanto à experimentação dos fitoterápicos, a que o Dr. Drázio Varella se referiu, gostaríamos de questionar porque inúmeros medicamentos alopáticos são proibidos e retirados do mercado, após causar inúmeros danos aos pacientes. Por acaso a talidomida que gerou inúmeras crianças defeituosas no mundo inteiro foi submetida a experimentação científica antes de ser colocada á venda no mercado? Quantos aditivos e demais produtos químicos são colocados no mercado, expondo seres humanos e seres vivos aos seus efeitos cancerígenos que somente são percebidos depois que contaminaram todo o planeta. Basta lembrar dos PCB’s, os bifenilos policlorados, óleo conhecido no Brasil como ascarel, que quando foram produzidos em 1929 não se sabia nada de seus efeitos altamente nocivos para os seres vivos e para o meio ambiente. Sua fabricação foi proibida em 1976, mas os efeitos maléficos cumulativos e persistentes que atingiram toda a cadeia alimentar do planeta, não. A contaminação continua até os dias de hoje e, provavelmente o ilustre médico Dr. Dráuzio Varella também deve estar contaminado com PCB’s, o que explicaria sua atitude pouco ou nada cortês com demais indivíduos de sua espécie. Este é apenas um trágico exemplo, mas existem mais de 800 aditivos químicos ainda não estudados utilizados na fabricação de alimentos. São proibidos apenas quando, após experiências com animais, se descobre que são cancerígenos. Nesse caso, as cobaias não foram os pobres camondongos, foram os seres humanos que, sem serem consultados, foram submetidos à experimentação.
Também consideramos necessário experimentar previamente as plantas medicinais. Os ensaios toxicológicos são evidentemente necessários, inclusive para estabelecer uma posologia adequada para um possível atendimento fitoterápico. Por outro lado, a etnobotãnica e a antropologia da saúde fornecem uma contribuição muito importante para a ciência ao estudar o conhecimento de raizeiros e pajés indígenas que conhecem os efeitos de cada planta a partir da experiência recebida de seus ancestrais e da utilização da planta por si mesmo. Podemos dispor desse modo de uma informação preciosa a respeito de plantas potencialmente tóxicas e perigosas. Na verdade tudo o que sabemos de cada planta considerada medicinal, tem origem na medicina popular, indígena, ou através dos conhecimentos trazidos pelas etnias africanas introduzidas no Brasil como escravos desde o início do processo de conquista e colonização do Brasil.
Na verdade todas as plantas medicinais estudadas pela Universidade no Brasil são oriundas da medicina popular. Não existe nenhuma planta medicinal cujo conhecimento não seja difundido entre a população. Portanto quem decide o que estudar em termos de ação medicinal, são os intelectuais existentes nas comunidades simples do interior brasileiro, os raizeiros, os mateiros, as parteiras, os rezadores, os umbandistas, os curadores de cobra, etc. São eles que informam aos etnobotânicos e antropólogos da saúde o que vale a pena estudar no reino vegetal. Se não fosse assim porque a Universidade iria formar etnobotânicos, etnofarmacologistas, especialistas em estudar o pensamento médico popular, com o objetivo de encontrar plantas, com grande potencial terapêutico. E tal fato vem acontecendo no mundo inteiro. A planta medicinal, Stevia rebaudiana foi descoberta pelos índios guarani do Paraguai e classificada pelo cientista suíço Moisés Bertoni. Pois bem, a estévia é um adoçante 300 vezes mais potente do que o açúcar de cana e não produz diabetes. Não por acaso foi proibido o seu uso nos Estados Unidos!
Assim necessitamos cada vez mais reduzir nossa ignorância aprendendo com quem sabe: os praticantes da medicina popular, porque ninguém é totalmente sábio ou totalmente ignorante. O acesso ao saber é um processo contínuo de busca e por isso para deixar de ser ignorante é necessário trilhar sempre o caminho da pesquisa e humildemente reconhecer que, mesmo quando avançamos, sabemos apenas que sabemos pouco ou quase nada.
Entretanto quando julgamos os que realmente pesquisam e buscam o conhecimento, totalmente ignorantes e idiotas, estamos reconhecendo que nada sabemos do que necessita ser conhecido.
Pelo menos o Dr. Dráuzio Varella reconheceu que o atendimento fitoterápico é profundamente diferente do atendimento alopático. O médico fitoterapeuta escuta durante muito tempo as queixas e o histórico do paciente e faz uma anamnese correta e completa. Nenhuma novidade nisso. Todo médico deve fazer isso. “O doente vai ao médico e ele nem olha na cara”, segundo Dr. Dráuzio Varella. Realmente esta é a realidade da “medicina de rico” aplicada ao pobre. O médico de formação alopata não olha o paciente, porque não necessita individualizar o paciente, basta receitar um analgésico ou antibiótico qualquer, para despedir seu paciente. Este é o modelo que o Dr. Dráuzio Varella defende em sua entrevista. Parabéns pela inteligência do Dr. Dráuzio Varella!
Enfim, vamos aguardar a reportagem do dia 29/08/2010 na Globo, para avaliar melhor a proposta do Dr. Dráuzio Varella.
A grama do vizinho parece sempre mais verde. Esta já é uma frase conhecida, até batida. Mas nunca é demais pensar um pouco sobre isso. É importante que a gente reflita para não esquecer jamais que fantasma, cada um tem o seu.
Ter consciência disso nos serve, ou pelo menos deveria servir para nos tornar mais tolerantes com o outro. Mas, o que vemos por aí, em abundância, é intolerância, facilidade de criticar negativamente, apontar, rejeitar…
Ser tolerante tem a ver também com acolhimento e aceitação, inclusive das diferenças. Tem a ver com flexibilidade, jogo de cintura, maturidade e, principalmente, amor. Se até crianças tem os seus fantasmas, imagine nós adultos?!
E afinal o que são esses fantasmas?
Principalmente traumas adquiridos e não resolvidos ao longo da vida. Separações; agressões, todas elas, físicas e verbais na própria pessoa ou em familiares; imposições sem direito a negociação; bullings na escola, e agora já se fala em bullings também no ambiente de trabalho; rejeição; intimidação; traições, todas, de amores, de amigos, de colegas de trabalho, cada uma vai deixando a sua marca.
Os fantasmas são, em resumo, feridas abertas e que aparentemente cicatrizaram, mas basta acontecer algo parecido, que nos remeta, mesmo que inconscientemente, a algum fato que traz um sentimento ou emoção ruim já vivido, que funciona como um dedo tocando a nossa ferida.
Sabendo disso, o que podemos fazer então? Acolher o outro nos seus momentos difíceis, confusos, de indecisões, medos, etc. Com certeza isso muitas vezes não é fácil porque mexe com os nossos fantasmas e então buscamos uma saída rápida daquela situação, seja ignorando, desmerecendo, querendo impor a nossa percepção do fato e até levando para a brincadeira. Mas isso não traz para junto, ao contrário, afasta, inclusive nós de nós mesmos.
Tem uma música do Skank que eu gosto muito: Sutilmente.
Esta é uma parte da letra:
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate,
Dentro de ti, dentro de ti
É uma música que fala de aceitação, compreensão e maleabilidade. É uma música que fala principalmente de amor.
Por Sandra Rosenfeld – escritora, coach pessoal, palestrante e instrutora de meditação.
E-mail: contato@sandrarosenfeld.com.br / http://www.sandrarosenfeld.com.br
Faça CTRL+ALT+DEL na sua máquina e dê uma olhada geral nos processos ativos. Se encontrar um arquivo de nome SeaPort.exe, tenha quase rteza que sua máquina está mais lenta do que merece, mesmo que por pouco.
Desconfiado que minha máquina pudesse estar infetada com algum vírus ou malware, acabei descobrindo o arquivo seaport.exe a rodar de forma silenciosa no sistema operacional.
Pesquisando, descobri que não se trata de vírus, mas de um programa da própria microsoft.
Recomendo a todos eliminarem esse bichinho, especialmente os que estão achando o micro lento.
Abaixo segue minha tradução do melhor artigo que encontrei sobre o tema:
Você atualizou seu Windows Live Writer, ou baixou algum outro programa do Windows Live e agora seu PC roda seaport.exe o tempo todo. Não há desinstalação, então você tem que deleta-lo você mesmo.
SeaPort.exe é instalado por vários aplicativos do Windows Live. oficialmente, ele é parte da Barra de Navegação do Windows Live e deveria somente ser instalado como parte dele, mas tem havido constantes registros de que isso não é exatamente uma verdade. Atenção, se você quer remover o Seaport.exe você deve faze-lo manualmente, porque nao há um programa de desinstalação provido pelo serviço.
Por que deletar o serviço SeaPort
O serviço Seaport é configurado como um serviço automatico do Windows, o que significa que ele roda no momento do boot toda vez que a máquina reinicia. Isso aumenta o que pode já ser uma dolorosa sequencia de inicialização do Windows. Além do mais, seaport.exe roda continuamente em background. Isso custa por volta de 4.5 MB de RAM. E, toda vez que o Seaport decide que é hora de checar por atualizações e baixa-las, isso vai consumir velocidade de conexão ainda por cima.
Como sempre, o movimento prudente é pesar os benefícios contra os custos. A descrição da Microsoft sobre o Seaport é que ele é usado para fazer download e instalar arquivos de configuração de aplicativos de pesquisa. Especificamente, a pesquisa na história. Se você não pesquisa histórico, ou está bem com a versão atual, então você não precisa do Seaport e o recurso é simplesmente disperdício.
Mesmo que você use os recursos avançados da ferramenta de pesquisa histórica, há a questão de se os benefícios são grandes o suficientes. Se um processo está configurado para rodar continuamente em cada reinício, um usuário deve esperar frequentes atualizações a caminho que são importantes para a funcionalidade necessária. Todavia, isso não mostra que os arquivos são atualizados todo dia ou semana, o que nos faz questionar o porque de algo ‘sempre-on” é necessário.
Deletar SeaPort é um saco, mas não é difícil. Se você se informou que ele está rodando, então está familiarizado com as ferramentas que vai precisar para fecha-lo ou remove-lo.
Primeiro, no Gerenciador de Tarefas do Windows (dê um CTRL+ALT+DEL e ele aparece), feche o SeaPort clicando o botão “finalizar processo”.
Segundo, configure o método de inicialização do SeaPort do automático para “desabilitado”.
Para a maioria dos usuários, isto deve ser suficiente, mas algumas pessoas relataram que o Seaport está se reativando de alguma forma. Se este é o caso, ou se você simplesmente quer ter certeza, então vá em \Program Files\Microsoft\Search Enhancement Pack\SeaPort\ e exclua ou renomeie o arquivo seaport.exe.
Excluir o arquivo, claro, remove completamente o componente de seu PX, enquanto renomea-lo oferece a oção de renomear d volta caso surja uma situação em que você passe a realmente precisar do seaport.
Esperançosamente a Microsoft vai repensar o método por ela usado desta vez para adicionar esse serviço adicional, e ser mais zelosa no futuro oferecendo opção em primeiro plano de não instalar o serviço, bem como a opção de remover o serviço depois caso um usuário em particular veja que não necessita mais dele.
Quer fazer sua faculdade online? Eu também e por isso pesquisei a fundo a questão. Minhas perguntas giravam em torno de diversos temas, tais como: qualidade, confiabilidade, respaldo, tempo de curso, métodos e sistemas, valor, e as necessidades presenciais.
A primeira coisa que entendi é que quase nenhuma universidade tem cursos 100% online. A maioria delas é na verdade semi-presencial, ou seja, você tem de ir lá uma vez por semana, ou em alguns casos, uma vez por mês. Considero online um curso que dispensa presença. A que mais se aproxima disso é a UCB e a UNIP, onde há necessidade de se efetuar provas presenciais. Contudo, seja nas faculdades semi-presenciais, seja nas online, há grande oferta de polos, que são como escritórios para dar suporte local ao aluno. Assim, uma universidade em Santa Catarina poderia por exemplo ter um polo em Manaus, e o aluno poderá resolver qualquer necessidade presencial através deste – das provas a questões referentes a documentação.
Depois de pesquisar nos sites especializados, no MEC, em revistas sobre graduação online, e junto as próprias Universidades, montei uma grande tabela (um pouco incompleta, é verdade), ligada a cursos de meu interesse; de qualquer forma, a oferta de graduações online não para de crescer. Qualquer matéria que possa ser encontrada numa escola, pode ser encontrada online. Além desses, os cursos ligados a tecnologia, administração, marketing e muitos outros.
Note ainda que não há detalhes a cerca de várias universidades, pois ao descobrir que a mesma não oferecia polos de ensino próximos de mim, já descartava, mesmo que tivesse uma boa apresentação.
Acredito que minha pesquisa , mesmo assim, seja útil a qualquer um que esteja começando a pensar numa faculdade e não tem disponibilidade presencial.
Curso | Univ | Tempo | Presença | Material | $(2009) | Polos* |
Ciências sociais | ULBRA | 3 anos | 1x semana | RJ | ||
Pedagogia | ULBRA | 3 anos | 1x semana | RJ | ||
Ciências Sociais | Metodista | 3 anos | 1xsemana | R$ 200,00 | SP | |
Filosofia | Metodista | 3 anos | 1x semana | R$ 200,00 | SP | |
Filosofia | UFPI | MUITO RUIM (site extremamente desorganizado) | ||||
Filosofia | UCB | 3,5 anos | 3x semestre | R$ 370,60 | RJ | |
Pedagogia | UCB | 4 anos | 3x semestre | R$ 370,60 | RJ | |
Filosofia | Unifran | 3 anos | 1x mês | R$ 205,00 | Franca | |
Pedagogia | “ | “ | “ | “ | “ | |
Sociologia | Unijui | 4 anos | 2x ano | R$ 240,00 | ||
Ciências Biológicas | Cederj | |||||
Pedagogia | Castelo Branco | 4 anos | R$ 154,14 | |||
Pedagogia | UNITINS | 3,5 anos | Sábados | |||
Pedagogia | Unip | 3 anos | 3x semestre | Incluso | R$ 200,00 | Niterói ou RJ |
Pedagogia | Unicoc | Semanal | ||||
Filosofia | Unicoc | “ | ||||
Pedagogia | UDESC | 4 anos | Crisciúma | |||
Filosofia | UNIS | 4 anos | 2xsemestre | R$ 288,00 | Varginha ou Betim | |
Filosofia ou Pedagogia | Claretiano | 3 anos | 1xmês | R$ 260,00 | SP ou BH | |
Pedagogia ou Filosofia | Unisul | 4 anos | 1x bimestre | R$ 297,96 | ||
Pedagogia | UFSCAR | 4 anos | 1x semana | Iguaba, S. José V. R Preto | ||
Filosofia | UNOPAR | 3,5 anos | “ | |||
Pedagogia | UNOPAR | 4 anos | “ | |||
Pedagogia | UNIUBE | 3,5 anos | 1x mês | |||
Pedagogia | UCS (RS) | 4 anos | 1x mês | |||
Pedagogia | UNIGRAN | 3 anos | Presença ao final de cada módulo | Incluso | R$ 210,00 | Grande Dourados -MS |
Pedagogia | UFJF | 3 anos | 2x semestre | – (pública) | ||
Pedagogia | Vez do Mestre (UCM) | 1x mês + 1 avaliação |
As faculdades em amarelo são para mim as campeãs. Consegui rapidamente as informações que precisava, havia polo perto de mim, e finalmente, tinham preços de razoáveis a excelentes.
Outras faculdades pesquisadas e descartadas:
UNINOVE, UNISA, UNIMES, INSEP, CEAD UNB, FINOM, UFES, UFAL, CEDERJ, UFOP (só professor de escola pública), UNIMONTES, UEM, UFG
Os motivos do descarte são relacionados a dificuldade de encontrar informações no site, ou porque não há polos na região sudeste, entre outros. A maioria não tem um site suficientemente preparado, e para uma graduação online isso me parece inconcebível.
Caso você mesm@ queira fazer sua pesquisa, a dica que dou é antes de mais nada verificar a existência de polo próximo da sua casa. Já pensou ter que fazer as provas 3 mil quilômetros distante de sua casa de 2 em 2 meses, por exemplo?
Espero ter sido útil.
Arnaldo V. Carvalho
“Em poesia a razão é acessório”
Nascido em Cuiabá em 19 de dezembro de 1916, Manoel de Barros é considerado um dos maiores poetas vivos do país. Recebeu os mais importantes prêmios literários brasileiros, entre eles dois Jabutis, dois Nestlé, um prêmio da ABL e ainda um da Biblioteca Nacional.
Posto aqui pequena seleta poética de sua obra. Para mim, ele é eloqüente a moda brasileira, brinda a natureza com um mix de autenticidade a Guimarães Rosa e simplicidade dos Haicais japoneses. Pitadas quintanescas e tio manoelinas… Desfrutem a vontade.
“O que eu gostaria de fazer é um livro sobre nada. Foi o que escreveu Flaubert a uma sua amiga em 1852. Li nas Cartas exemplares, organizadas por Duda Machado. Ali se vê que o nada de Flaubert não seria o nada existencial, o nada metafísico. Ele queria o livro que não tem quase tema e se sustente só pelo estilo. Mas o nada de meu livro é nada mesmo. É coisa nenhuma por escrito: um alarme para o silêncio, um abridor de amanhecer, pessoa apropriada para pedras, o parafuso de veludo, etc, etc. O que eu queria era fazer brinquedos com as palavras. Fazer coisas desúteis. O nada mesmo. Tudo que use o abandono por dentro e por fora”.
ESSA FUSÃO COM A
natureza tirava minha
liberdade de pensar.
Eu queria que as
garças me sonhassem.
Eu queria que as
palavras me
gorjeassem. Então
comecei a fazer
desenhos verbais de
imagens. Me dei bem.
Perdoem-me os
leitores desta entrada
mas vou copiar de
mim quatro desenhos
verbais que fiz para
este livro. Acho-os
como os “impossíveis
verossímeis” do nosso
mestre Aristóteles.
Dou quatro exemplos:
1) É nos loucos que
grassam luarais; 2) Eu
queria crescer pra
passarinho; 3) Sapo é
um pedaço de chão
que pula; 4) Poesia é
a infância da língua.
Sei que os meus
desenhos verbais
nada significam.
Nada. Mas se o nada
desaparecer a poesia
acaba. Eu sei. Sobre o
nada eu tenho
profundidades.
Trecho da apresentação de Manoel de Barros para sua “Poesia completa”
EU QUERIA FAZER PARTE DAS ÁRVORES COMO OS
pássaros fazem.
Eu queria fazer parte do orvalho como as
pedras fazem.
Eu só não queria significar.
Porque significar limita a imaginação.
E com pouca imaginação eu não poderia
fazer parte de uma árvore.
Como os pássaros fazem.
Então a razão me falou: o homem não
pode fazer parte do orvalho como as pedras
fazem.
Porque o homem não se transfigura senão
pelas palavras.
E isso era mesmo.
Poema de “Menino do mato”, de Manoel de Barros
NADAS
“Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades. Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas. Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu preceptor, esse gosto esquisito. (…) Ele fez um limpamento em meus receios. Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas… E se riu. Você não é de bugre? – ele continuou. Que sim, eu respondi. Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas – Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os articuns maduros. Há que apenas saber errar bem o seu idioma. Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de gramática.”
SABEDORIA
“Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber: a) Que o esplendor da manhã não se abre com faca; b) O modo como as violetas preparam o dia para morrer; c) Por que é que as borboletas de tarjas vermelhas têm devoção por túmulos; d) Se o homem que toca de tarde sua existência num fagote tem salvação; e) Que um rio que flui entre 2 jacintos carrega mais ternura que um rio que flui entre 2 lagartos; f) Como pegar na voz de um peixe; g) Qual o lado da noite que umedece primeiro. Etc. Etc. Etc.”
POESIA
“No Tratado das Grandezas do Ínfimo estava escrito: Poesia é quando a tarde está competente para dálias. É quando ao lado de um pardal o dia dorme antes. Quando o homem faz sua primeira lagartixa. É quando um trevo assume a noite. E um sapo engole as auroras.”
PRINCÍPIO
“No descomeço era o verbo. Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a voz dos passarinhos.”
CONJECTURAS
“As coisas que não têm nome são mais pronunciadas por crianças.”
“A gente é rascunho de pássaro. Não acabaram de fazer…”
ÁGUAS
“Escuto o meu rio: é uma cobra de água andando por dentro de meu olho.”
“Minha boca estava seca igual do que uma pedra em cima do rio.”
“Um grande rio de poesia atravessa-me, doce…”
“A hera veste meus princípios e meus óculos. Só sei por emanações por aderência por incrustações. O que sou de parede os caramujos sagram. A uma pedrada de mim é o limbo. Nos monturos do poema os urubus me farreiam. Estrela é que é meu penacho! Sou fuga para flauta e pedra doce. A poesia me desbrava. Com águas me alinhavo.”
“A água é madura. Com penas de garça. Na areia tem raiz de peixes e de árvores. Meu córrego é de sofrer pedras, mas quem beijar seu corpo é brisas…”
“No chão da água luava um pássaro por sobre espumas de haver estrelas. A água escorria por entre as pedras um chão sabendo a aroma de ninhos. (…) Árvores com o rosto arreiado de seus frutos ainda cheiravam a verão. Durante borboletas com abril esse córrego escorreu só pássaros…”
CONVERSA
“Você brincou de mim que uma borboleta no meu dedo tinha sol? Você ia pegar agora o que fugiu de meu rosto agora? Na beira da pedra aquele cardeal, você viu? Fez um lindo ninho escondido bem para a gente não ir apanhar seus filhotes, que bom. Ó meu cardeal, você não é um sujeito brocoió à toa! Você é um passarinho atravessado…”
————————————————————-
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou – eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
* * *
BARROS, Manoel de. Poemas rupestres. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Uma única vez disse de um aluno aos colegas que comigo trabalhavam: “Esse já é melhor que eu, mesmo sem saber técnica nenhuma”. Dez anos passaram. O aluno foi aos EUA; atendeu atletas, personalidades, milionários. E aprendeu de muitas fontes. Foi abençoado por índios. E confirmou que a Maestria aqui na Terra precisa apenas ser relembrada.
Sim, o nome desse aluno é Luiz Miranda, e ele acaba de retornar a Niterói. Suas mãos estão a serviço do Universo, e de alguma maneira os arranjos da vida o fizeram voltar para equilibrar corpos e almas em Niterói.
Deixo abaixo pequeno anúncio do Luiz . Recomendo a todos. Irmão-de-alma, seja Bem-vindo de volta.
MASSAGEM HOLÍSTICA
Luiz Miranda – licenciado pela Flórida.
Alongamento passivo, Aromaterapia, Argila, Moxabustão, Massagem Sueca / Profunda; e PEDRAS QUENTES (sabedoria dos índios norte americanos, curso feito in loco com uma índia Sioux).
Celular Brasil: (21) 8028 1692
Celular Usa: (954) 3549624
Valores: em domicílio – R$ 107,00.
em local locado – R$ 89,00.
na Logos – R$ 80,00.
John Vance Cheney (1848-1922)