Luciano Mendes de Faria Filho
Enquanto vários movimentos sociais, boa parte deles com forte representação junto aos profissionais da escola básica, protestavam nas ruas contra o Temer e suas políticas, o governo deu mais um golpe na democracia, cerceou o debate e cumpriu aquilo que o ministro havia prometido: editou a MP de Reforma do Ensino Médio. De uma só penada mexeu na carga horária total do EM, na formação de professores, permitiu que pessoas sem formação sejam docentes, mudou o currículo, a forma de financiamento etc.
A despeito de tudo e de todos que defendem que uma das qualidades da escola pública é, justamente, a possibilidade de participação dos sujeitos em sua construção, a MP dialoga muito diretamente com a Lei 5692, de 1971, ou seja, da Ditadura, ao retirar Filosofia, Sociologia e Artes do Currículo, com o agravante de retirar também a Educação Física, pela qual os militares…
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