Por Arnaldo V. Carvalho
O Brasil têm recebido grandes nomes de esculturas hiperrealistas, como Ron Mueck e Patricia Piccinini. Agora imagine uma ala de museu reunindo esculturas dos expoentes do mundo. É o que oferece o Museu de Bilbao na Espanha.
Para mim, o hiperrealismo faz a humanidade olhar para si mesma, provocando-nos através de uma espantosa “naturalidade as avessas”. Quem está vivo e quem não? Quem somos e quem não somos? Estamos mais a vontade para olhar o não vivo do que para o vivo? Há ou deverá haver pudor em olhar para corpos que não são?
Fora isso, há entre eles, os escultores, aqueles que rompem, tornam-se transrealistas, provocam nossos sentidos com propostas onde o ser humano transvia-se, extrapola-se, e o metahumano aparece como que desenhando uma ficção científica feita realidade.
A experiência é, sempre, imperdível.
Da exposição, denominada “Escultura hiperrealista 1973-2016“, o museu produziu um vídeo e generosamente nos brindou. Compartilho aqui com os leitores.
Visite:
https://www.museobilbao.com/exposiciones/escultura-hiperrealista-1973-2016-247