Por Arnaldo V. Carvalho
Os motoristas de Uber tem sido atacados com frequencia, e por vezes também passageiros e pessoas totalmente nada a ver com a história (confundidas com motoristas Uber!). Ontem, um amigo que opera o serviço por pouco não teve o carro destruído por esses que são os verdadeiros bandidos.
A verdade é que, desde que o Uber chegou ao Rio de Janeiro (em 2014), os taxistas sairam de “falar mal” para tentar, a base da força, impedir esse tipo de serviço. Só para ilustrar, em abril desse ano eles fizeram a vida dos cariocas se tornar um pequeno inferno por um dia, bloqueando pistas vitais, causando tumulto em áreas fundamentais da cidade… Com esse ato, mostraram que os taxistas hostis não são “casos isolados”, mas muitos. Conquistaram em definitivo a antipatia das pessoas daqui, inclusive a minha. Em julho, os taxichatos resolveram exibir cartazes dizendo que “não iriam permitir Uber nas Olimpíadas“. Aliás, um dos locais com maior índice de vandalismos contra o Uber – o aeroporto Santos Dumont vem tornando-se uma espécie de “símbolo” desse movimento.
A Uber investiu com um Lounge bacana no Shopping anexo ao aeroporto (mais um ponto para eles), e ontem os taxivândalos foram lá e quebraram tudo. Isso mesmo, invadiram o Shopping e tomaram a rua em frente ao aeroporto, com direito inclusive a motoristas mascarados (usando camisas no rosto para não serem identificados), portando pedaços de pau e xingando Deus e o mundo. Foi lá em frente que meu amigo e muitos motoristas de passagem (inclusive que não são Uber) foram agredidos.
Acham que é novidade? Ontem mesmo fiz uma pesquisinha para ver como anda o grau de agressões oficialmente noticiadas, e é sinistro.

Lounge Uber totalmente destruído pelos taxistas.
A verdade é que agora, a antipatia virou medo. Tenho medo dos taxistas, a gente nunca sabe o que se passa na cabeça de quem está no volante de um amarelinho. Me desculpem os bons taxistas, taxi nunca mais. Vejo vocês no Uber!
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