Não posso expor os demais a minha conjuntivite. Eu queria largar tudo e estar lá. No enterro, na favela. Queria tirar minha roupa e dizer essa pele não me representa. Meu pinto não me representa. Bandeiras não me representam. Sou gente, só gente. Quero ser visto somente assim, como gente.
Pele não representa ninguém.
Arnaldo V. Carvalho
Arquivo pessoal.
Rio de Janeiro, 15 de março de 2018.
Dois meses… continuam não entendendo… Continuam matando você e tantos outros todos os dias… E continuam não entendendo.