I Retiro Lúdico-Terapêutico reúne jogos, histórias, Yoga e Shiatsu

Um final de semana para experimentar e refletir sobre diferentes facetas da ludicidade

Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo mas… Sempre aprendendo a jogar

(Da canção consagrada por Elis Regina, composição de Guilherme Arantes)

As histórias, os jogos, as terapias que envolvem corpo e mente, e a arte de aprender e ensinar me unem ao Yogue Carlos Henrique Viard Jr., em uma amizade que já dura mais de trinta anos.

Agora, estamos reunindo pessoas em torno de uma atividade única, com tudo o que mais gostamos: o I Retiro Lúdico-Terapêutico. A oferta é de um final de semana inteiro sem pressa, com vivências lúdicas e reflexões acerca do desenvolvimento pessoal e coletivo – através das histórias, do jogar e de atividades como Yoga e Shiatsu.

Escolhemos montar um retiro nesse molde tão diferente porque reconhecemos a qualidade transformadora da ludicidade presente nos jogos e das histórias. Tanto para mim, como para Henrique, o jogo ensinou a vida: ambos crescemos jogando e colecionando histórias – e assim vivemos nossos amores, construímos nossas famílias e “vingamos” criativamente, rompendo com expectativas de um viver normotípico, onde o espaço para jogar e narrar(-se) é muitas vezes reduzido.

O riso, uma das facetas do lúdico, bem como a curiosidade e o desejo de conexão que todo ser humano traz consigo é tema de discussão proposta por Umberto Eco, através de seus personagens Guillermo e Jorge, em O Nome da Rosa; É afirmativa de Osho que “o riso é tão sagrado quanto a prece”; e foi o historiador cultural Huizinga que disse que somos Homo ludens antes de sermos sapiens, porque do lúdico veio a própria cultura que não se separa do que somos e da natureza da inteligência. Vê-se, na expressão lúdica, o motor humano da arte, da poesia, da criatividade, do foco, da persistência, da cooperação, do gosto por aprender e também da alegria de viver. O que pode ser mais importante nos dias de hoje?

Como nos deixamos viver com baixo acesso ao lúdico?

Vamos mudar isso. Tudo tem um começo, um ponto de partida. E para quem já começou, sabe que há pontos de passagem, de nutrição da alma, de encontro, de exercício de viver, de afirmativa do que se é, pensa, sente, vive, acredita. Daí que vamos ao retiro. É necessário. É saudável. É Vivo.

Será de 2 a 4 de setembro, no pequeno paraíso chamado Villa Noguê (Insta @vilanogue). Fica em Petrópolis, Região Serrana do Rio, a apenas uma hora e meia do Rio de Janeiro ou Niterói. Contaremos com acomodações confortáveis e alimentação saudável, deliciosa e diversificada. Com direito a levar família não participante.

Vem com a gente? Ah! A programação conta ainda com participação especial da psicóloga Juliana Quaresma! Veja abaixo a programação em detalhes:

Programação do Retiro Lúdico Terapêutico com Arnaldo V. Carvalho e Carlos Henrique Viard Jr.

Pode ser interessante saber: as atividades são todas independentes, de modo que os retirantes não precisam se sentir obrigados a cumpri-la. Caso desejem pular atividades e simplesmente aproveitar Villa Nogue, está tudo certo. Afinal, compreende-se que a ludicidade só existe mediante a participação voluntária!

Para saber mais, conversar sobre o retiro e se inscrever, o melhor contato é o celular/whatsapp: 21 99418-8862 (Prof. Carlos Henrique) – Instagram @viard.yoga. Qualquer coisa podem me procurar também.

PS: Não vai? Tudo bem, ajuda a divulgar! 🥰🙏 Caso queira e possa, abaixo seguem imagens de nossa divulgação.

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Palestra gratuita sobre Jogos na Educação com Arnaldo V. Carvalho (Escola Alecrim, Teresópolis – RJ)

Jogos: como usar para educar

Palestra sobre Jogos na Educação com Arnaldo V. Carvalho, pela Escola Alecrim, Teresópolis – RJ acontece no próximo sábado 10 de novembro

Os jogos de mesa ocupam pouco destaque na educação brasileira, bem como em suas tradições em família. Países com alto IDH tem a cultura do jogo de tabuleiro como uma ferramenta sócio educacional amplamente difundido e praticado.

No entanto, engana-se quem acha que os jogos de tabuleiro utilizados na educação se restringem aos tradicionais como Dominó ou Xadrez, ou ainda aos “clássicos” do século XX como Banco Imobiliário ou War.

No século XXI, o jogo de tabuleiro se caracteriza por uma grande diversidade de propostas temáticas, impressionante qualidade de materiais e engenhosidade de regras – o que os torna altamente atrativos para os estudantes, e altamente útil aos educadores! E é sobre isso que será conversado na palestra gratuita “Jogos: Como usar para Educar”, com o Prof. Arnaldo V. Carvalho, a acontecer no próximo dia 10 (sábado), em Teresópolis.

“A proposta desta palestra é apresentar essa possibilidade mágica de unir o lúdico ao educativo, no utilizar do jogo como estratégia de aprendizagem pelas famílias e pela escola”, diz Arnaldo. Pai, educador e terapeuta, nos últimos dois anos ele tem sido o responsável pelas oficinas e palestras sobre jogos na educação no Instituto de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ).

A palestra é gratuita e aberta ao público, sendo parte de um ciclo de palestras do Jardim Escola Alecrim. Organizado pela empresa parceira Ecofocus. Acontece no bairro de Vargem Grande, em Teresópolis, Rio de Janeiro. O horário programado é de 15H as 17H30m, e o telefone de contato é (21) 99449-6891.

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Educações: Qual a real solução?

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Educações: Qual a real solução?

Roda de conversa com Arnaldo V. Carvalho no Museu da República (RJ), no próximo sábado (dia 29/09/2018).

Sábado agora (29/09/2018) estarei com uma roda de conversa com o tema: “Educações: qual a real solução?”. Em uma linha, será um bate-papo sobre as realidades da educação escolar e não escolar, pública e privada, na busca de soluções viáveis que atendam as diversidades e suas necessidades. Esse papo vai acontecer na Virada Política RJ, um evento APARTIDÁRIO, criado por pessoas comuns. Queremos discutir problemas e soluções como cidadãos. Vale muito conhecer (veja programação aqui)!

Um pouco mais

O pensamento político nacional encontra-se polarizado, gerando um desgastante debate entre o público e o privado, entre a escola e a família, etc. Queremos ultrapassar isso, visitar modelos de transição e pensar em como podemos enquanto sociedade enfrentar os desafios atuais de modo a evitar distorções e políticas que privilegiem uns em detrimento de outros.

Assim, os temas guias da conversa situam-se entre a criação de filhos, a responsabilidade de escola x família nessa criação, de um lado; e de outro, o que é possível se pensar em educação para o século XXI e como gerar acesso por todos a isso, incluindo o que surge de melhor não importa se no público ou privado.

Nossa Roda, que vai acontecer no salão do segundo andar do museu, as 15:30, terá um tempo curto, o que nos forçará a sermos objetivos em um tema tão complexo. Mas são sementes.

Sobre mim e porque coordeno a Roda de Conversa Educações

Aos que não me conhecem ainda, explico porque estarei responsável sobre falar de educação: Estou mergulhado no tema desde sempre.

Passei por muitas escolas, públicas e privadas, o adolescente rebelde percebendo que a educação dos anos de 1980 e 1990 como uma furada. Naquele tempo mesmo comecei a ler sobre outros modelos de educação, incluindo o montessoriano e a pedagogia Waldorf, mas me encantando – e lendo tudo sobre – Summerhill, a mãe das escolas democráticas e não-diretivas.

Mal cresci virei pai, e errei a beça nesse e em todos os outros papeis de minha vida. Nessa mesma época, me conectei com Zoë Redhead de Summerhill, me tornei um penpal friend de uma estudante de lá, e propaguei em 1999 a campanha Save Summerhill (a escola na época era ameaçada de fechamento pelas autoridades). Também fui moderador da maior comunidade no Orkut sobre o tema, o Summerhill Brasil. Nessa época então já atuava como terapeuta, professor e palestrante de cursos e oficinas na área de saúde natural e qualidade de vida.

Hoje dirijo uma escola de Shiatsu, fomento o projeto Parapapais, sou graduando em pedagogia pelo Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro – e lá ministro oficinas sobre: Jogos na Educação;  Sono e Sonhar na Educação; Postura e Consciência Corporal na Educação. Sou membro ativo da rede Creative Learning, ligada ao MIT, entre outras.

E ainda erro! Mas também aprendo, muito, cada vez mais. E essa é uma das premissas da aprendizagem. É preciso viver e enfrentar o medo de errar para se poder, mesmo com uma queda ou outra, transformar-se. Você não pensa assim? Ótimo, precisamos de você lá, queremos te ouvir!

Vamos aprender e desenhar juntos uma nova educação, para pessoas de todas as idades. Educação é um direito de todos, em todas as idades!

Para entenderem o que é o evento Virada Política

A Virada Política é um festival anual, de entrada franca, que reúne num mesmo espaço pensadores e pensadoras, ativistas e artistas para discutir política para além dos partidos. O evento propõe atividades de diversas naturezas, como: diálogos (painéis com palestra seguida de debate); oficinas e workshops mãos na massa para a aplicação de ideias; intervenções artísticas e outras, ou seja, expressões políticas em diversos formatos. O festival já acontece há 4 anos em São Paulo e esse ano terá sua segunda edição no Rio de Janeiro, em 29 de setembro, no Museu da República, no Catete.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

https://drive.google.com/file/d/1LjlsCNVk4bjOpziR5UeVUnjXeRNqUDa7/view

Palestras na Escola Alecrim – Teresópolis, RJ

Amanhã começa o Ciclo de Palestras 2018 da Escola Alecrim, em Teresópolis, RJ. Vida, ecologia, consciência, energia, prazer, saúde e educação.

Grandes profissionais com grandes temas com a escola se abrindo para a comunidade, em atividades gratuitas, clima agradável e amor no coração.

Sou grato à escola e aos meus amigos Silvia e Cadu, pais da escola e organizadores do evento, pela oportunidade.

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Escola sem Partido: para quem quer começar do zero (e de forma neutra!)

Arnaldo V. Carvalho*

Gosto de observar que as pessoas estão discutindo sobre o tema, e formulando opiniões. 99% delas não leu a o projeto de lei na íntegra, e dos que leram, muitos não puderam perceber as possibilidades interpretativas que ela suscita. Eu li (a que tramita no Rio de Janeiro), e posso dizer que tenho noções elementares para tanto. Minha sugestão primeira para quem está em dúvida é que recorram a leitura atenta e sem pressa da lei, e se não obtém, adquiram as noções mínimas que regem o direito, as inclinações que atualmente vêm regendo o mundo do Poder Judiciário no Brasil.

Após tal leitura e reflexão, você já deve ter compreendido que há projetos de lei para fazer o “Escola sem Partido” acontecer em diferentes instâncias (municipal, estadual, federal), mas a mais importante é que pretende fazer valer em todo o país, viculando-o a LDB.

Sugiro então que abra o debate junto aos amigos, familiares, e acompanhe as variadas reflexões acadêmicas e também sociais que estão publicadas na Internet.

Materinha-resumo para você começar de forma neutra:

http://www.otempo.com.br/cidades/projeto-escola-sem-partido-causa-pol%C3%AAmica-e-tem-alcance-recorde-1.1342592

Tente ler pelo menos três fontes confiáveis “pró” e “contra”, e assistir ao menos dois debates de qualidade, de preferência com pensadores da área (educadores). Afinal, para falar da saúde dos dentes você não recorreria a um advogado correto?

Seguro de opinar junto ao governo?

Então você pode usar esse link para participar da consulta pública do Senado pela Internet, que tenta fazer o “Escola sem Partido” em parte da Lei de diretrizes e Bases na Educação (passando então, repiro, a valer para todo o país).

Voilá! Você adotou um posicionamento de forma minimamente consciente, e é disso o que a sociedade mais precisa para começar a se transformar. Precisamos que as pessoas se apropriem dos temas que fazem parte do dia a dia. Parabéns!

* Arnaldo V. Carvalho é educador, terapeuta, pai e estudante de pedagogia

PS1: Vou adorar se você investir algum tempo em emitir suas reflexões ou pelo menos uma síntese delas aqui nos comentários a esse post.

PS2: Curioso(a) quanto a minha posição pessoal? Tem um pouquinho (só um pouquinho) sobre ela neste link.

 

AÇÃO EDUCATIVA DE CRIANÇAS – Wilhelm Reich e a Educação

Summerhill Brasil

AÇÃO EDUCATIVA DE CRIANÇAS
Wilhelm Reich sempre demonstrou um grande interesse pelas questões sociais – na verdade, desde o seu ingresso na Associação Psicanalítica a convite de Sigmund Freud; e este aspecto, por si só, já explicaria as suas divergências futuras com o seu mestre. As suas preocupações com os problemas sociais o levaram a enfatizar a importância da Prevenção de Neuroses; preocupações que estavam intimamente ligadas na forma de como lidar com a profilaxia da saúde mental – preocupações que ele manifesta quando “(…) procura discutir, alertar e sugerir procedimentos que possam ser utilizados por qualquer pessoa envolvida na ação educativa.” Em outras palavras: Como educar crianças e adolescentes?

A Prevenção de Neuroses talvez seja o único caminho para se conseguir um mundo melhor. Reich, por diversas vezes enfatizou o trabalho de profilaxia como sendo um dos trabalhos mais importantes na obtenção de uma sociedade sadia; ele inclusive cita…

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Empresário da Geremia da exemplo de preocupação social e é MULTADO!

É lamentavel , mas  infelizmente é verdade…

São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!

EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO

Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo,

 Estado do Rio Grande do Sul.

Eis o seu desabafo, publicado na revista EXAME:

“Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .

Vocês não acreditam?

Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.

Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.

Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.

Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.

Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.

Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.

Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?

Eu honestamente acho que não.

Por isso recorri à Justiça.

Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.

Estou revoltado.

Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.

O Estado brasileiro está completamente falido.

Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.

A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.

E quem é o Estado?

Somos todos nós.

Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.

Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.

Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz.

Se essa  moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..

Não temos mais tempo a perder.

As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas.

A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.

Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.

E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.

Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.

Somente consequi completar  o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.

Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.

Eu precisava fazer minha empresa crescer.

Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.

Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.

A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.

O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.

Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe.

Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.

Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer…

E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.

O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa  Empresa Geremia.

No mínimo, ele trabalhará mais feliz.

Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.

Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.

Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes.

Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas .

Mas infelizmente  não consigo fazer isso. 

Eu sou um teimoso.

No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta.

Quem vai fazer no seu lugar?

Até agora, tem sido a iniciativa privada.

Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.

As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.

Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários.

Não é o meu objetivo.

Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso:

as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso!…

Não  tem  jeito..

Silvino Geremia.

RECEBI POR E-MAIL – Arnaldo

Como escolher sua faculdade online

Quer fazer sua faculdade online? Eu também e por isso pesquisei a fundo a questão. Minhas perguntas giravam em torno de diversos temas, tais como: qualidade, confiabilidade, respaldo, tempo de curso, métodos e sistemas, valor, e as necessidades presenciais.

A primeira coisa que entendi é que quase nenhuma universidade tem cursos 100% online. A maioria delas é na verdade semi-presencial, ou seja, você tem de ir lá uma vez por semana, ou em alguns casos, uma vez por mês. Considero online um curso que dispensa presença. A que mais se aproxima disso é a UCB e a UNIP, onde há necessidade de se efetuar provas presenciais. Contudo, seja nas faculdades semi-presenciais, seja nas online, há grande oferta de polos, que são como escritórios para dar suporte local ao aluno. Assim, uma universidade em Santa Catarina poderia por exemplo ter um polo em Manaus, e o aluno poderá resolver qualquer necessidade presencial através deste – das provas a questões referentes a documentação.

Depois de pesquisar nos sites especializados, no MEC, em revistas sobre graduação online, e junto as próprias Universidades, montei uma grande tabela (um pouco incompleta, é verdade), ligada a cursos de meu interesse; de qualquer forma, a oferta de graduações online não para de crescer. Qualquer matéria que possa ser encontrada numa escola, pode ser encontrada online. Além desses, os cursos ligados a tecnologia, administração, marketing e muitos outros.

Note ainda que não há detalhes a cerca de várias universidades, pois ao descobrir que a mesma não oferecia polos de ensino próximos de mim, já descartava, mesmo que tivesse uma boa apresentação.

Acredito que minha pesquisa , mesmo assim, seja útil a qualquer um que esteja começando a pensar numa faculdade e não tem disponibilidade presencial.

Curso Univ Tempo Presença Material $(2009) Polos*
Ciências sociais ULBRA 3 anos 1x semana RJ
Pedagogia ULBRA 3 anos 1x semana RJ
Ciências Sociais Metodista 3 anos 1xsemana R$ 200,00 SP
Filosofia Metodista 3 anos 1x semana R$ 200,00 SP
Filosofia UFPI MUITO RUIM (site extremamente desorganizado)
Filosofia UCB 3,5 anos 3x semestre R$ 370,60 RJ
Pedagogia UCB 4 anos 3x semestre R$ 370,60 RJ
Filosofia Unifran 3 anos 1x mês R$ 205,00 Franca
Pedagogia
Sociologia Unijui 4 anos 2x ano R$ 240,00
Ciências Biológicas Cederj
Pedagogia Castelo Branco 4 anos R$ 154,14
Pedagogia UNITINS 3,5 anos Sábados
Pedagogia Unip 3 anos 3x semestre Incluso R$ 200,00 Niterói ou RJ
Pedagogia Unicoc Semanal
Filosofia Unicoc
Pedagogia UDESC 4 anos Crisciúma
Filosofia UNIS 4 anos 2xsemestre R$ 288,00 Varginha ou Betim
Filosofia ou Pedagogia Claretiano 3 anos 1xmês R$ 260,00 SP ou BH
Pedagogia ou Filosofia Unisul 4 anos 1x bimestre R$ 297,96
Pedagogia UFSCAR 4 anos 1x semana Iguaba, S. José V. R Preto
Filosofia UNOPAR 3,5 anos
Pedagogia UNOPAR 4 anos
Pedagogia UNIUBE 3,5 anos 1x mês
Pedagogia UCS (RS) 4 anos 1x mês
Pedagogia UNIGRAN 3 anos Presença ao final de cada módulo Incluso R$ 210,00 Grande Dourados -MS
Pedagogia UFJF 3 anos 2x semestre – (pública)
Pedagogia Vez do Mestre (UCM) 1x mês + 1 avaliação

As faculdades em amarelo são para mim as campeãs. Consegui rapidamente as informações que precisava, havia polo perto de mim, e finalmente, tinham preços de razoáveis a excelentes.

Outras faculdades pesquisadas e descartadas:

UNINOVE, UNISA, UNIMES, INSEP, CEAD UNB, FINOM, UFES, UFAL, CEDERJ, UFOP (só professor de escola pública), UNIMONTES, UEM, UFG

Os motivos do descarte são relacionados a dificuldade de encontrar informações no site, ou porque não há polos na região sudeste, entre outros. A maioria não tem um site suficientemente preparado, e para uma graduação online isso me parece inconcebível.

Caso você mesm@ queira fazer sua pesquisa, a dica que dou é antes de mais nada verificar a existência de polo próximo da sua casa. Já pensou ter que fazer as provas 3 mil quilômetros distante de sua casa de 2 em 2 meses, por exemplo?

Espero ter sido útil.

Arnaldo V. Carvalho

Se alguém souber o verdadeiro autor dessa frase, por favor me conte!

Gostaria muito de creditar-lhe devidamente.

A publicação, no entanto, é inevitável:

“Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta  melhor
para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos
filhos melhores para o nosso planeta”.