““Eu vi a tarde correndo atrás de um cachorro”. Pequena seleta poética de Manoel de Barros

“Em poesia a razão é acessório”

Nascido em Cuiabá em 19 de dezembro de 1916, Manoel de Barros  é considerado um dos maiores poetas vivos do país. Recebeu os mais importantes prêmios literários brasileiros, entre eles dois Jabutis, dois Nestlé, um prêmio da ABL e ainda um da Biblioteca Nacional.

Posto aqui pequena seleta poética de sua obra. Para mim, ele é eloqüente a moda brasileira, brinda a natureza com um mix de autenticidade a Guimarães Rosa e simplicidade dos Haicais japoneses. Pitadas quintanescas e tio manoelinas… Desfrutem a vontade.

http://carmezim.files.wordpress.com/2009/06/manoel-de-barros2.jpg“O que eu gostaria de fazer é um livro sobre nada. Foi o que escreveu Flaubert a uma sua amiga em 1852. Li nas Cartas exemplares, organizadas por Duda Machado. Ali se vê que o nada de Flaubert não seria o nada existencial, o nada metafísico. Ele queria o livro que não tem quase tema e se sustente só pelo estilo. Mas o nada de meu livro é nada mesmo. É coisa nenhuma por escrito: um alarme para o silêncio, um abridor de amanhecer, pessoa apropriada para pedras, o parafuso de veludo, etc, etc. O que eu queria era fazer brinquedos com as palavras. Fazer coisas desúteis. O nada mesmo. Tudo que use o abandono por dentro e por fora”.

ESSA FUSÃO COM A

natureza tirava minha
liberdade de pensar.
Eu queria que as
garças me sonhassem.
Eu queria que as
palavras me
gorjeassem. Então
comecei a fazer
desenhos verbais de
imagens. Me dei bem.
Perdoem-me os
leitores desta entrada
mas vou copiar de
mim quatro desenhos
verbais que fiz para
este livro. Acho-os
como os “impossíveis
verossímeis” do nosso
mestre Aristóteles.
Dou quatro exemplos:
1) É nos loucos que
grassam luarais; 2) Eu
queria crescer pra
passarinho; 3) Sapo é
um pedaço de chão
que pula; 4) Poesia é
a infância da língua.
Sei que os meus
desenhos verbais
nada significam.
Nada. Mas se o nada
desaparecer a poesia
acaba. Eu sei. Sobre o
nada eu tenho
profundidades.

Trecho da apresentação de Manoel de Barros para sua “Poesia completa”

EU QUERIA FAZER PARTE DAS ÁRVORES COMO OS
pássaros fazem.
Eu queria fazer parte do orvalho como as
pedras fazem.
Eu só não queria significar.
Porque significar limita a imaginação.
E com pouca imaginação eu não poderia
fazer parte de uma árvore.
Como os pássaros fazem.
Então a razão me falou: o homem não
pode fazer parte do orvalho como as pedras
fazem.
Porque o homem não se transfigura senão
pelas palavras.
E isso era mesmo.

Poema de “Menino do mato”, de Manoel de Barros

NA­DAS

“Sei que os meus de­se­nhos ver­bais na­da sig­ni­fi­cam. Na­da. Mas se o na­da de­sa­pa­re­cer a poe­sia aca­ba. Eu sei. So­bre o na­da eu te­nho pro­fun­di­da­des. Des­co­bri aos 13 anos que o que me da­va pra­zer nas lei­tu­ras não era a be­le­za das fra­ses, mas a doen­ça de­las. Co­mu­ni­quei ao Pa­dre Eze­quiel, um meu pre­cep­tor, es­se gos­to es­qui­si­to. (…) Ele fez um lim­pa­men­to em meus re­ceios. Ma­noel, is­so não é doen­ça, po­de mui­to que vo­cê car­re­gue pa­ra o res­to da vi­da um cer­to gos­to por na­das… E se riu. Vo­cê não é de bu­gre? – ele con­ti­nuou. Que sim, eu res­pon­di. Ve­ja que bu­gre só pe­ga por des­vios, não an­da em es­tra­das – Pois é nos des­vios que en­con­tra as me­lho­res sur­pre­sas e os ar­ti­cuns ma­du­ros. Há que ape­nas sa­ber er­rar bem o seu idio­ma. Es­se Pa­dre Eze­quiel foi o meu pri­mei­ro pro­fes­sor de gra­má­ti­ca.”

SA­BE­DO­RIA

“Pa­ra apal­par as in­ti­mi­da­des do mun­do é pre­ci­so sa­ber: a) Que o es­plen­dor da ma­nhã não se abre com fa­ca; b) O mo­do co­mo as vio­le­tas pre­pa­ram o dia pa­ra mor­rer; c) Por que é que as bor­bo­le­tas de tar­jas ver­me­lhas têm de­vo­ção por tú­mu­los; d) Se o ho­mem que to­ca de tar­de sua exis­tên­cia num fa­go­te tem sal­va­ção; e) Que um rio que flui en­tre 2 ja­cin­tos car­re­ga mais ter­nu­ra que um rio que flui en­tre 2 la­gar­tos; f) Co­mo pe­gar na voz de um pei­xe; g) Qual o la­do da noi­te que ume­de­ce pri­mei­ro. Etc. Etc. Etc.”

POE­SIA

“No Tra­ta­do das Gran­de­zas do Ín­fi­mo es­ta­va es­cri­to: Poe­sia é quan­do a tar­de es­tá com­pe­ten­te pa­ra dá­lias. É quan­do ao la­do de um par­dal o dia dor­me an­tes. Quan­do o ho­mem faz sua pri­mei­ra la­gar­ti­xa. É quan­do um tre­vo as­su­me a noi­te. E um sa­po en­go­le as au­ro­ras.”

PRIN­CÍ­PIO

“No des­co­me­ço era o ver­bo. Só de­pois é que veio o de­lí­rio do ver­bo. O de­lí­rio do ver­bo es­ta­va no co­me­ço, lá on­de a crian­ça diz: Eu es­cu­to a voz dos pas­sa­ri­nhos.”

CON­JEC­TU­RAS

“As coi­sas que não têm no­me são mais pro­nun­cia­das por crian­ças.”

“A gen­te é ras­cu­nho de pás­sa­ro. Não aca­ba­ram de fa­zer…”

ÁGUAS

“Es­cu­to o meu rio: é uma co­bra de água an­dan­do por den­tro de meu olho.”

“Mi­nha bo­ca es­ta­va se­ca igual do que uma pe­dra em ci­ma do rio.”

“Um gran­de rio de poe­sia atra­ves­sa-me, do­ce…”

“A he­ra ves­te meus prin­cí­pios e meus ócu­los. Só sei por ema­na­ções por ade­rên­cia por in­crus­ta­ções. O que sou de pa­re­de os ca­ra­mu­jos sa­gram. A uma pe­dra­da de mim é o lim­bo. Nos mon­tu­ros do poe­ma os uru­bus me far­reiam. Es­tre­la é que é meu pe­na­cho! Sou fu­ga pa­ra flau­ta e pe­dra do­ce. A poe­sia me des­bra­va. Com águas me ali­nha­vo.”

“A água é ma­du­ra. Com pe­nas de gar­ça. Na areia tem raiz de pei­xes e de ár­vo­res. Meu cór­re­go é de so­frer pe­dras, mas quem bei­jar seu cor­po é bri­sas…”

“No chão da água lua­va um pás­sa­ro por so­bre es­pu­mas de ha­ver es­tre­las. A água es­cor­ria por en­tre as pe­dras um chão sa­ben­do a aro­ma de ni­nhos. (…) Ár­vo­res com o ros­to ar­reia­do de seus fru­tos ain­da chei­ra­vam a ve­rão. Du­ran­te bor­bo­le­tas com abril es­se cór­re­go es­cor­reu só pás­sa­ros…”

CON­VER­SA

“Vo­cê brin­cou de mim que uma bor­bo­le­ta no meu de­do ti­nha sol? Vo­cê ia pe­gar ago­ra o que fu­giu de meu ros­to ago­ra? Na bei­ra da pe­dra aque­le car­deal, vo­cê viu? Fez um lin­do ni­nho es­con­di­do bem pa­ra a gen­te não ir apa­nhar seus fi­lho­tes, que bom. Ó meu car­deal, vo­cê não é um su­jei­to bro­coió à toa! Vo­cê é um pas­sa­ri­nho atra­ves­sa­do…”

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A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou – eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.

* * *

“Por viver muitos anos dentro do mato
moda ave
O menino pegou um olhar de pássaro –
Contraiu visão fontana.
Por forma que ele enxergava as coisas
por igual
como os pássaros enxergam.
As coisas todas inominadas.
Água não era ainda a palavra água.
Pedra não era ainda a palavra pedra.
E tal.
As palavras eram livres de gramáticas e
podiam ficar em qualquer posição.
Por forma que o menino podia inaugurar.
Podia dar às pedras costumes de flor.
Podia dar ao canto formato de sol.
E, se quisesse caber em uma abelha, era
só abrir a palavra abelha e entrar dentro
dela.
Como se fosse infância da língua”.

BARROS, Manoel de. Poemas rupestres. Rio de Janeiro: Record, 2004.

http://2.bp.blogspot.com/_3Ojximob-0A/SDDJ90rkV3I/AAAAAAAACK0/7uPWwHJY0QA/s400/manoel%2Bde%2Bbarros%2B(desenho).jpg

Marina Silva e o filme Avatar – Por ela própria.

Recebi do amigo Luis, e divulgo aqui um interessante texto da política Marina Silva sobre suas impressões ao assistir o filme. As minhas foram muito diferentes, e em breve o leitor deste blog poderão ter acesso à mesma.

Arnaldo

Avatar e a síndrome do invasor – por Marina Silva

Teve um momento, vendo Avatar, que me peguei levando a mão à frente para tocar a gota d´água sobre uma folha, tão linda e fresca. Do jeito que eu fazia quando andava pela floresta onde me criei, no Acre. A guerreira na’vi bebendo água na folha como a gente bebia. No período seco, quando os igarapés quase desapareciam, o cipó de ambé nos fornecia água. Esse cipó é uma espécie de touceira que cai lá do alto das árvores, de quase 35 metros, e vai endurecendo conforme o tempo passa. Mas os talos mais novos, ainda macios, podem ser cortados com facilidade. Então, a gente botava uma lata embaixo, aparando as gotas, e quando voltava da coleta do látex, a lata estava cheia. Era uma água pura, cristalina, que meu pai chamava de água de cipó. E aprendíamos também que se nos perdêssemos na mata, era importante procurar cipó de ambé, para garantir a sobrevivência.

Me tocou muito ver a guerreira na’vi ensinando os segredos da mata. Veio à mente minhas andanças pela floresta com meu pai e minhas irmãs. Ele fazia um jogo pra ver quem sabia mais nomes de árvores.
Quem ganhasse era dispensada, ao chegar em casa, de cortar cavaco para fazer o fogo e defumar a borracha que estávamos levando. A disputa era grande e nisso ganhávamos cada vez mais intimidade com a floresta, suas riquezas e seus riscos.

A gente aprendia a reconhecer bichos, árvores, cipós, cheiros.
Catávamos a flor do maracujá bravo pra beber o néctar, abrindo com cuidado o miolinho da flor. Lá se encontrava um tiquinho de mel tão doce que às vezes dava até agonia no juízo, como costumávamos dizer.

É incrível revisitar, misturada à grandiosidade tecnológica e
plástica de Avatar, a nossa própria vida, também grandiosa na sua simplicidade. Sofrida e densa, cheia de riscos, mas insubstituível em beleza e força. Éramos muito pobres, mas não passávamos fome. A floresta nos alimentava. A água corria no igarapé. Castanha, abiu, bacuri, breu, o fruto da copaiba, pama, taperebá, jatobá, jutai, todas estavam ao alcance. As resinas serviam de remédio, a casca do jatobá para fazer chá contra anemia. Folha de sororoca servia pra assar peixe e também conservar o sal. Como ele derretia com a umidade, tinha que tirar do saco e embrulhar na folha bem grande, que
geralmente nasce em região de várzea. Depois amarrava com imbira e deixava pendurado no alto do fumeiro para que o calor mantivesse o sal em boas condições. Aprendi também com meu pai e meu tio a identificar as folhas venenosas que podiam matar só de usá-las para fazer os cones com que bebíamos água na mata.

O filme foi um passeio interno por tudo isso. Chorei diversas vezes e um dos momentos mais fortes foi quando derrubam a grande árvore. Era a derrubada de um mundo, com tudo o que nele fazia sentido. E enquanto cai o mundo, cai também a confiança entre os diferentes, quando o personagem principal se confessa um agente infiltrado para descobrir as vulnerabilidades dos na’vi. E, em seguida, a grande beleza da cena em que, para ser novamente aceito no grupo, tem a
coragem de fazer algo fora do comum, montando o pássaro que só o ancestral da tribo tinha montado, num ato simbólico de assunção plena de sua nova identidade.

O filme também me remeteu ao aprendizado ao contrário, quando fui para a cidade e comecei a aprender os códigos daquele mundo tão estranho para mim. Ali fui conduzida por pessoas que me ensinaram tudo, me apontaram as belezas e os riscos. E também enfrentei, junto com eles, o mal e a violência da destruição.

Impossível não fazer as conexões entre o mundo de Pandora, em Avatar, e nossa história no Acre. Principalmente quando, a partir da década de 70 do século passado, transformaram extensas áreas da Amazônia em fazendas, expulsando pessoas e comunidades, queimando casas, matando índios e seringueiros. A arrasadora chegada do “progresso” ao Acre
seguiu, de certa forma, a mesma narrativa do filme. Nossa história, nossa forma de vida, nosso conhecimento, nossas lendas e mitos, nada disso tinha valor para quem chegava disposto a derrubar a mata, concentrar a propriedade da terra, cercar, plantar capim e criar boi.
Para eles era “lógico” tirar do caminho quem ousava se contrapor. Os empates, a resistência, a luta quase kamikaze para defender a floresta, usando os próprios corpos como escudos, revi internamente tudo isso enquanto assistia Avatar.

A ficção dialoga muito profundamente com a realidade. Seres humanos, sem conhecimento sensível do que é a natureza, chegam destruindo tudo em nome de um resultado imediato, com toda a virulência de quem não atribui nenhum valor àquilo que está fora da fronteira estreita do seu interesse imediato. No filme, como o valor em questão era a riqueza do minério, a floresta em si, com toda aquela conectividade,
toda a impressionante integração entre energias e formas de vida, não vale nada para os invasores. Pior, é um estorvo, uma contingência desagradável a ser superada.

Encontrei na tela, em 3D e muita beleza plástica e criatividade, um laço profundo e emocionante com a nossa saga no Acre, com Chico Mendes. E percebi que, assim como no filme, éramos considerados praticamente alienígenas, não humanos, não portadores de direitos e interesses diante dos que chegavam para ocupar nosso espaço.

É uma visão tão arrogante, tão ciosa da exclusividade do seu saber, que tudo o mais é tido como desimportante e, consequentemente, não deve ser levado em conta. É como se se pudesse, por um ato de vontade e comando, anular a própria realidade. Como se o que está no lugar que se transformou em seu objeto de desejo, fosse uma anomalia, um exotismo, uma excrescência menor.

E, afinal, essa arrogância vem da ignorância e da falta de
instrumentos e linguagem para apreender a riqueza da diferença e extrair dela algum significado relevante e agregador de valor. Numa inversão trágica, a diferença é vista apenas como argumento para subjugar, para estabelecer autoritariamente uma auto-definida superioridade. Poderíamos chamar tudo isso de síndrome do invasor,
cujo principal sintoma é a convicção cega e ensandecida, movida a delírios de poder de mando e poder monetário, de ser o centro do mundo.

No Acre nos deparamos com muitos que viam nossos argumentos como sinônimo de crendices, superstição. Coisa de gente preguiçosa que seria “curada” pelo suposto progresso de que eles se achavam portadores. Por outro lado, também chegaram muitos forasteiros que, tal como a cientista de Avatar e o grupo que a seguiu, compreenderam que nosso modo de vida e a conservação da floresta eram uma forma de
conhecimento que poderia interagir com o que havia de mais avançado no universo da tecnologia, da pesquisa acadêmica e das propostas políticas de mudanças no modelo de desenvolvimento que eram formuladas em todo o mundo. Com eles, trocamos códigos culturais, aprendemos e ensinamos.

Fiquei muito impressionada como esse processo está impregnado no personagem principal de Avatar. Ele se angustia por não saber mais quem é, e só recupera sua integridade e identidade real quando começa a se colocar no lugar do outro e ver de maneira nova o que antes lhe parecia tão certo e incontestável. Sua perspectiva mudou quando viu a
realidade a partir do olhar e dos sentimentos do outro, fazendo com que a simbiose presente no avatar, destinado a operar a assimilação e subjugação dos diferentes, se transformasse num poderoso instrumento para ajudá-los a resistir à destruição.

Pode-se até ver no filme um fio condutor banal, uma história de Romeu e Julieta intergalática. Não creio que isso seja o mais importante.
Se os argumentos não são tão densos, a densidade é complementada pela imagem poderosa e envolvente, pelo lúdico e a simplicidade da fala.
Se houvesse uma saturação de fala, de conteúdos, creio que perderia muito. A força está em, de certa maneira, nos levar a sermos avatares também e a tomar partido, não só ao estilo do Bem contra o Mal, mas em favor da beleza, da inventividade, da sobrevivência de lógicas de vida que saiam da corrente hegemônica e proclamem valores para além do cálculo material que justifica e considera normais a escravidão e
a destruição dos semelhantes e da natureza.

E, se nada mais tenho a dizer sobre Avatar, quero confessar que aquele povo na’vi tão magrinho e tão bonito foi para mim um alento.
Quando fiquei muito magra, na adolescência, depois de várias malárias e hepatite, me considerava estranha diante do padrão de beleza que era o das meninas de pernas mais grossas, mais encorpadas. Sofria por ser magrinha demais, sem muitos atributos. Agora tenho a divertida sensação de que, finalmente, achei o meu “povo”, ainda que um pouco
tarde. Houvesse os navi na minha adolescência e, finalmente, eu teria encontrado o meio onde minhas medidas seriam consideradas perfeitamente normais.

É do Greenpeace… Mas poderia ser uma propaganda do Shiatsu Emocional

“Dê uma mão ao planeta” é um anúncio do Greenpeace que mostra mãos famintas por coisas e atitudes… As mãos são o instrumento maior do Shiatsu Emocional, e através delas, pode emergir a consciência do Amor, soterrada por repressões e modelos de comportamento que nos compatibiliza com um mundo neurótico… Somente a consciência do Amor poderá verdadeiramente oferecer a mão que o Greenpeace busca.

Arnaldo V. Carvalho

OBS: Sobre o Shiatsu Emocional – http://www.shiatsuemocional.com.br