I Retiro Lúdico-Terapêutico reúne jogos, histórias, Yoga e Shiatsu

Um final de semana para experimentar e refletir sobre diferentes facetas da ludicidade

Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo mas… Sempre aprendendo a jogar

(Da canção consagrada por Elis Regina, composição de Guilherme Arantes)

As histórias, os jogos, as terapias que envolvem corpo e mente, e a arte de aprender e ensinar me unem ao Yogue Carlos Henrique Viard Jr., em uma amizade que já dura mais de trinta anos.

Agora, estamos reunindo pessoas em torno de uma atividade única, com tudo o que mais gostamos: o I Retiro Lúdico-Terapêutico. A oferta é de um final de semana inteiro sem pressa, com vivências lúdicas e reflexões acerca do desenvolvimento pessoal e coletivo – através das histórias, do jogar e de atividades como Yoga e Shiatsu.

Escolhemos montar um retiro nesse molde tão diferente porque reconhecemos a qualidade transformadora da ludicidade presente nos jogos e das histórias. Tanto para mim, como para Henrique, o jogo ensinou a vida: ambos crescemos jogando e colecionando histórias – e assim vivemos nossos amores, construímos nossas famílias e “vingamos” criativamente, rompendo com expectativas de um viver normotípico, onde o espaço para jogar e narrar(-se) é muitas vezes reduzido.

O riso, uma das facetas do lúdico, bem como a curiosidade e o desejo de conexão que todo ser humano traz consigo é tema de discussão proposta por Umberto Eco, através de seus personagens Guillermo e Jorge, em O Nome da Rosa; É afirmativa de Osho que “o riso é tão sagrado quanto a prece”; e foi o historiador cultural Huizinga que disse que somos Homo ludens antes de sermos sapiens, porque do lúdico veio a própria cultura que não se separa do que somos e da natureza da inteligência. Vê-se, na expressão lúdica, o motor humano da arte, da poesia, da criatividade, do foco, da persistência, da cooperação, do gosto por aprender e também da alegria de viver. O que pode ser mais importante nos dias de hoje?

Como nos deixamos viver com baixo acesso ao lúdico?

Vamos mudar isso. Tudo tem um começo, um ponto de partida. E para quem já começou, sabe que há pontos de passagem, de nutrição da alma, de encontro, de exercício de viver, de afirmativa do que se é, pensa, sente, vive, acredita. Daí que vamos ao retiro. É necessário. É saudável. É Vivo.

Será de 2 a 4 de setembro, no pequeno paraíso chamado Villa Noguê (Insta @vilanogue). Fica em Petrópolis, Região Serrana do Rio, a apenas uma hora e meia do Rio de Janeiro ou Niterói. Contaremos com acomodações confortáveis e alimentação saudável, deliciosa e diversificada. Com direito a levar família não participante.

Vem com a gente? Ah! A programação conta ainda com participação especial da psicóloga Juliana Quaresma! Veja abaixo a programação em detalhes:

Programação do Retiro Lúdico Terapêutico com Arnaldo V. Carvalho e Carlos Henrique Viard Jr.

Pode ser interessante saber: as atividades são todas independentes, de modo que os retirantes não precisam se sentir obrigados a cumpri-la. Caso desejem pular atividades e simplesmente aproveitar Villa Nogue, está tudo certo. Afinal, compreende-se que a ludicidade só existe mediante a participação voluntária!

Para saber mais, conversar sobre o retiro e se inscrever, o melhor contato é o celular/whatsapp: 21 99418-8862 (Prof. Carlos Henrique) – Instagram @viard.yoga. Qualquer coisa podem me procurar também.

PS: Não vai? Tudo bem, ajuda a divulgar! 🥰🙏 Caso queira e possa, abaixo seguem imagens de nossa divulgação.

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Terapia ética-responsável: o “Shiatsu Emocional Reichiano Biodançante” de Hirã Salsa

La Danse (Matisse) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fonte da foto: Wikipedia. Ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/La_Danse_(Matisse)

Quero apresentar a vocês um pouco do trabalho de Hirã Salsa, que conjuga em sua formação essas “três frentes” poderosas de terapia: a Biodança, o Shiatsu Emocional e a Massagem Reichiana. Segue o fio!

Terapia ética-responsável: o “Shiatsu Emocional Reichiano Biodançante” de Hirã Salsa

Por Arnaldo V. Carvalho

La Danse, quadro de Matisse, foi eleita por Rolando Toro – criador da Biodanza – como símbolo da expressão coletiva, da alegria de viver, da importância da conexão para a existência plena, animal social que todo ser humano é. Não se pode reconectar apenas com a mente, sem a experiência “de corpo completo”, não se encontra caminho, na mente/linguagem, para a reconexão com essa forma de existir. Por isso a Terapia Reichiana vai além do verbo; o Shiatsu Emocional vai além do verbo; e a Biodanza (Biodança) vai além do verbo. Quanto a isso, estamos todos atentos, com você pode ler neste texto, escrito há quase dez anos: https://arnaldovcarvalho.wordpress.com/2012/05/01/um-tempo-para-o-corpo-e-para-o-coracao/. Uma boa terapia vale a pena, vale MUITO a pena! Mas claro, ela depende, como toda atividade humana, da qualidade do encontro. Isso é algo que o bom terapeuta precisa saber conduzir. E sem dúvida, formações relacionadas a Reich, incluindo o Shiatsu Emocional e a Biodança, ajudam muito nessa qualidade. Um pouco mais sobre essas terapias:

Terapia Reichiana e Massagem Reichiana: Wilhelm Reich, médico, cientista e psicanalista, foi o precursor das chamadas psicoterapias corporais. Ele percebeu que o material emocional reprimido nas pessoas sempre está presente e contido no corpo, e que os desequilíbrios fixados impediam a natural autorregulação dos sujeitos. Desenvolveu uma série de teorias e práticas que influenciaram a maior parte das psicoterapias corporais surgidas, como a Biossíntese, Biodinâmica, a Gestalt, a Bioenergética, a Biodança, o Shiatsu Emocional, dentre outras. Reich deu nome a três técnicas distintas de seu trabalho (que também caracterizam suas fases de pesquisa): a Análise do Caráter; a Vegetoterapia; e a Orgonoterapia. A chamada Terapia Reichiana é uma proposição metodológica baseada em autores que foram alunos ou pacientes de Reich – em especial Elsworth Baker; ou seus seguidores diretos; Podem utilizar, com diferentes ênfases, cada uma dessas fases. A Massagem Reichiana é uma técnica dentre outras muitas técnicas da Terapia Reichiana, mas pode ser realizada de modo independente do restante.

Shiatsu Emocional: a terapia japonesa Shiatsu é revista em sua teoria e prática, sob um olhar terapêutico fortemente focado nas emoções, e sob influência do pensamento reichiano. O trabalho utiliza a fala como forma de emersão superficial de conteúdos, que serão trabalhados em profundidade no contato corporal com Meridianos e Couraças. Ver mais

Biodanza (ou Biodança): Trabalho de grupo, com forte alinhamento às teorias reichianas, especialmente no conhecimento das couraças psíquicas inibitórias que se refletem no corpo. A Biodança utiliza música, expressão e interação humana para que as pessoas possam vivenciar, em ambiente seguro, o não vivenciado (e/ou o reprimido) , amadurecer e enfim tornar a vida fluida.

Três terapias que propõem, de diferentes formas, a resgatar uma habilidade latente porém por vezes adormecida, ou mesmo entorpecida, que é a de conectar com a vida. Três terapias que se completam, se potencializam na figura de um terapeuta único, sobre o qual desejo falar: Hirã Salsa.

Hirã Salsa

Anos atrás, recebi em uma palestra sobre Shiatsu e Ansiedade o atual professor de Shiatsu e facilitador de Biodanza Hirã Salsa. Em transição de vida e carreira, Hirã abraçou o Shiatsu, o Shiatsu Emocional, e com ele o mundo das psicoterapias corporais. De lá para cá, quantas vivências! Diversos cursos de Shiatsu Emocional comigo, aprofundando-se a cada um deles, indo às atividades dedicadas a quem já compreende e pratica o Shiatsu com maestria, fazendo a formação de professores. Hoje, é professor na Shiem – Escola de Shiatsu, a escola oficial de Shiatsu Emocional. Uma biblioteca inteira lida e por vezes discutida comigo; uma vivência incrível em Biodanza com a facilitadora didata (é como chamam pessoas de grau elevado nesta terapia) Gleice Marcondes; o Sotai com Arturo Valenzuela; a formação em Massagem Reichiana com meu antigo professor Sylvio Porto, incrível e orgulhoso de radicalizar nos pressupostos de Wilhelm Reich, o pai das psicoterapias corporais.

Hirã vive o desafio de agarrar-se a vida e ao prazer de viver “apesar de”. Como todos, é gente, é humano, tem suas angústias, tem seus obstáculos. Hirã não precisa esconder nada disso em terapia. Vive os processo com o Outro, não é um “Guru” tentando dizer como o outro deve ser, nem um “terapeuta-porta” que se faz hermético. Hirã também não vive a farsa típica de fingir, diante do Outro, ser figura indefectível. E essas são bases sólidas de sua terapia, ética-responsável, verdadeiro “Shiatsu Emocional Reichiano Biodançante”.

Como todo terapeuta que utiliza responsavelmente o Shiatsu Emocional, Hirã se permite o apenas ser quem é. Como todo facilitador de Biodanza, é quem é e é comprometido com a Vida. Como todo reichiano, reconhece que as transformações psíquicas são oriundas de um processo que não pode ser forçado a base de técnicas de extravasamento ocorridas sem uma estruturação devida.

Em suma, Hirã é uma indicação certa para uma terapia individual de continuidade (com forte base em Shiatsu Emocional), ou para uma terapia coletiva vivencial (Biodanza), ou ainda, para quem deseja aprender o Shiatsu e o Shiatsu Emocional.

Recomendo a todos os que vivem em Niterói ou Rio de Janeiro e buscam uma terapia, no intuito de tornarem suas existências mais significativas, de encontrarem recursos de harmonização com o meio ou simplesmente, fazer o dia a dia ser melhor, mais saudável e conectado com a Vida. Os contatos seguem nas imagens de chamada:

Shiatsu, Butô e a longa dança da vida

Shiatsu, Butô e a longa dança da vida

Por Arnaldo V. Carvalho*

Há vinte anos, pude ajudar a cuidar, mesmo que por poucos meses, da saúde do Dr. Mario Negreiros, renomado endocrinologista de Niterói.

Havia passado por uma experiência de dança, e lá fui apresentado por sua filha ao Butô, a dança contemporânea japonesa, repleta de significado, expressão profunda, transpessoal, além da pequenez da alma do indivíduo, aproximado a energia cósmica que faz a dança celeste do infinito enamorar-se dos sutis e profundos anseios intraterrenos da mãe natureza de nosso planeta.

Hoje me deparo com a notícia do falecimento do pai da arte Butô, Kazuo Ohno, aos 103 anos.

Junto com ela, palavras de Ohno, a própria dança traduzida na limitação linguística que nos habita.

A dança que mexeu comigo há mais de vinte anos é passada como um filme dentro de mim… Todos os pas de deux que vivi, toda a dança que dancei para e pela vida, todo o Shiatsu que se efetua no Kanji da dança (Odori), afixado na parede de meu consultório (arte Shodo original da mestra Kazuko Hagiwara).

Sou dança. Sou shiatsu. Sou butô. Sou Cosmos.

*   *   *

* Arnaldo V. Carvalho é professor de Shiatsu e faz dele seu Butô e seu Do.

 

 

 

Blogueiro usa o verbete Shiatsu para falar mal contra regras impostas ao seu verbete preferido na Wikipedia – e ainda fica parecendo que a culpa é minha!

Venho por meio de meu Blog pessoal denunciar publicamente a equivocada crítica ao verbete Shiatsu presente na Wikipedia e seus conteúdos, em especial os que contaram com minha colaboração. No artigo sou inclusive acusado de colaborar para obter benefícios comerciais, isso só pra começar. Um horror!

O autor do artigo não me ofereceu chance de defesa, pois a carta que tentei inserir nos comentários não foi aceita. Dessa maneira, a carta passa a ficar publicada aqui, de maneira aberta para quem quiser. Ficam minhas boas vindas ao Igor, que pode obviamente contra-argumentar e quem sabe se sua sensatez lhe propiciar, se retratar pela forma com que lidou com o tema. Ataque gratuito, tiro sem perguntar, o que é isso companheiro?

O artigo do Igor encontra-se publicado em: http://scienceblogs.com.br/uoleo/2013/12/a-wikipedia-em-portugues-e-a-panelinha-editorial-pseudocientifica/ e precisa ser lido antes da carta que abaixo segue.

Arnaldo

Bom dia Igor!

Muito bom o artigo, no sentido da defesa a seriedade da Wiki e seus colaboradores.

Gostaria de defender algumas situações particulares concernentes ao verbete Shiatsu, alvo da análise que sustenta a crítica, e quem sabe colaborar um pouco para que o senhor possa seguir fazendo seu bom trabalho.

Quando encontrei o verbete pela primeira vez, ele de fato era pequeno, e cheio de erros técnicos. Não havia referências bibliográficas também. Como praticante e amante do Shiatsu, achei fundamental que o verbete da maior enciclopédia do mundo fosse um excelente e completo verbete. A primeira medida foi limpar os erros técnicos. A segunda, tornar o texto mais palatável e neutro (há muitas escolas e estilos de shiatsu). A terceira e mais significativa, foi traduzir material a partir das wikis em inglês, italiano, espanhol e francês (não pude ir além por não dominar línguas não latinas além do inglês), e compila-las para o verbete Shiatsu. A página do verbete em inglês de fato é a mais enxuta de todas, o que para mim não é sinônimo de seriedade, mas incompletude. Sabe Igor, fui criado em meio a enciclopédias impressas, e sem dúvida aprendi muito pela antiga Espasa-Calpe, a maior do mundo impressa. Quando eu queria informação rápida, ia na Britânica, na Barsa, Delta-Larousse, Labor, e outras (tínhamos umas 10 diferentes em casa), mas quando eu queria saber muito mais sobre um tema, era na Espasa que eu encontrava textos com mais do que três ou quatro linhas sobre o tema desejado. Talvez isso marque um pouco da diferença de visão entre americanos e europeus, e isso torna as versões linguísticas do verbete bastante antagônicas em concepção, quando se compara a versão em inglês com as das línguas latinas. Sem dúvida o caminho europeu me é muito mais abrangente e completo.

Mas vamos prosseguir. Depois de arrumar medianamente os textos, iniciei o processo de Wikificação por orientação da moderação e do próprio sistema Wiki. Todos os passos definidos nas páginas sobre tal ação foram rigorosamente cumpridos, e em ordem, e notificados devidamente na página de discussão do verbete. Também foi seguido o padrão pedido pelo “Wikipedia: livro de estilo”. Os pilares da Wiki, o senhor bem sabe, são clareza, qualidade da informação (que deve ser verificável) e a imparcialidade. Sob esses três aspectos, fiz o possível para que o verbete alcançasse a excelência. Como o senhor não teceu comentários a respeito da clareza do texto, então pontuarei as críticas no tocante a menção da ciência, e da imparcialidade (onde o senhor acertadamente se preocupa que este ilustre desconhecido esteja buscando tomar proveito da Wiki para obtenção de benefícios econômicos):

A seção “validação e produção” científica tem poucas linhas, e em nenhum trecho desta, ou qualquer outra parte do verbete, o Shiatsu é descrito como científico. Apenas a seção faz referência a um interesse crescente da ciência pelo assunto. Aliás, a ciência tem se mostrado interessada em compreender os mecanismos pelos quais operam uma série de terapias, em especial as que implicam em alguma forma de utilização de energia vital. Abundam estudos sobre o Reiki, Acupuntura, e outros. O Shiatsu está aí também. Se observares a data dos artigos encontrados por exemplo no Pubmed, verá que a medida que o tempo passa o interesse cresce.

O fato da ciência se interessar em compreender não transforma um saber ou uma prática em ciência. Considero que a seção é relevante porque hoje em dia estamos passando por um período de desmistificação e/ou racionalização dos métodos terapêuticos que tem se mostrado eficazes por longos períodos. E a ciência tem papel fundamental nisso, e inclusive em conhecer não só o potencial mas as limitações de uma técnica. Además, se uma terapia alcança alguma popularidade, torna-se do interesse da própria sociedade que ela seja cientificamente investigada, não concorda? Fazer notar a embriogênese deste processo é sim relevante. Mas vale saber fazer que os professores de Shiatsu que defendem um “Shiatsu científico” constitui a porção minoritária.

A maioria considera que a introdução da racionalidade científica no tocante sobretudo à PRÁTICA é mais contraprodutiva do que benéfica. Os argumentos giram em torno da capacidade intuitiva e da razão não facilitar a promoção do equilíbrio energético na relação terapeuta-atendido. Obviamente a questão da “energia vital” é tema de discussões muito fora do escopo de seu artigo e de minha participação, mas vêm sendo alvo de investigação científica praticamente desde o surgimento do próprio método científico e é uma sugestão de abordagem para um artigo posterior de sua autoria.

Concordo que a seção supracitada precisa de revisão e novas colaborações. Ficarei bem satisfeito quando isso acontecer! Seria muito útil que o senhor ao verificar que há centenas e não milhares de citações, então imediatamente corrigisse o mesmo (já não lembrarei como cheguei por pesquisas à casa do milhar). Por não lembrar e não dispor do tempo para uma nova verificação, já fui lá alterar o trecho, confiando integralmente em vossa pesquisa.

Não é um problema para um verbete haver um colaborador ativo. O problema é haver poucos ou apenas um colaborador profícuo. Para o verbete Shiatsu, fui às comunidades de Shiatsu nas redes sociais, logo no início do meu trabalho, e pedia que entrassem e participassem. A adesão a participação é baixa, infelizmente. Pouca gente se interessa em aprender a usar o sistema, ler as regras da Wiki, incluir conteúdo relevante e imparcial. Como seria bom se minhas contribuições correspondessem a 0,1% do verbete, não porque fossem menos, mas porque o verbete seria amplamente enriquecido por uma quantidade e diversidade de especialistas!

Sobre outros aparentes equívocos de informação, não sei bem onde encontraste a informação sobre o Shiatsu ser milenar. Não voltarei lá, mas se essa informação errada foi inserida em algum momento, não foi por minha pessoa. E não me admiraria se, caso tenha visto essa informação, de tê-la eliminado, porque seria incorreto. O próprio verbete principia explicando exatamente que o Shiatsu surgiu na virada do sec. XIX para o XX.

Em relação a remoção das contraindicações, o fato é que quanto mais se aprende sobre Shiatsu, mais se observa que seus benefícios se estendem a sãos e enfermos de todos os graus e idades. Talvez você não saiba, mas cada vez mais o Shiatsu tem sido indicado como terapia complementar em oncologia. Aliás, em novembro passado a Associação Brasileira de Shiatsu recebeu Mercedes Avellaneda, uma profissional argentina que por mais de vinte anos vêm sendo indicada pelos médicos de Buenos Aires para tratamento complementar do câncer. É um tema que ainda é pouco conhecido no Brasil, que tem uma formação bastante deficiente em Shiatsu (um curso da técnica na Europa tem entre 3 ou 4 anos, na Argentina 2 a 3 anos, no Brasil apenas meses). Em Madrid, ninguém me contou, eu VI os bebês sendo tratados em UTIs neonatais com Shiatsu – belíssimo trabalho coordenado pelo espanhol Arturo Valenzuela, e que vem se ampliando para diversas áreas dos hospitais públicos de lá. Será o Shiatsu “só mais uma massagem”? Convido-o a conhecer mais a fundo a terapia e suas bases.

Nota benne: não estamos falando de Shiatsu como método de cura, mas de tratamento. O Shiatsu se funda em cuidar da pessoa e não de lidar com doenças, e sob este paradigma opera seus resultados, coadjuvantes às diversas iniciativas curativas que venham a ser adotadas por quem o pratica.

Sobre o julgo de ter colaborado com a Wiki com intenções comerciais, considero a afirmativa tola ou ingênua (má fé tenho certeza que não é). Claro que quando um especialista participa da Wiki em verbete que lhe é tema de estudo, recebe o benefício de tornar seu tema predileto mais e melhor conhecido, e isso eventualmente pode despertar o interesse do leitor em aprofundar-se. Se o benefício indireto de tal fato pode aleatoriamente fazer com que alguém venha buscar por uma aula ou terapia com o profissional que colaborou com a enciclopédia, então os especialistas devem ser todos proibidos de escrever, pois isso é inevitável! Tomei e tomarei sempre o cuidado da imparcialidade. Não há menções diretas a minha pessoa no verbete, e por mim nem haverá a menos que em algum momento minha vida profissional ofereça alguma colaboração contundente e marcante no cenário do Shiatsu. Quanto as menções indiretas, está citado o meu livro “Shiatsu Emocional”, que trata em especial de minhas investigações acerca das possibilidades de convergência teórica entre os princípios do Shiatsu e das psicoterapias de base analítica e reichiana. Ele foi editado em 2007 sob o selo Portal Verde, que por sua vez está apenas mencionado como editora na referência bibliográfica. Devemos retirar o livro porque o colaborador é seu autor? Ele deve ser retirado mesmo sendo relevante e tendo sido mencionado em função do texto corrente? Deve ser retirado da bibliografia mesmo tendo sido usado na colaboração, sendo ainda um dos poucos livros de Shiatsu de autor nacional?

Uma informação ligeira: O Portal Verde é uma marca que funciona como uma Ong, e além da edição do livro, é um site que disponibiliza uma série de artigos sobre saúde natural, de diversos autores, sendo um serviço não lucrativo que presto por ideologia própria. Mas isto não é utilizado em momento algum do verbete, não tem porque. Mas aproveitando o parênteses, ao contrário do afirmado, meu currículo não está lá, e sim em: http://www.arnaldovcarvalho.com

Agora, achei bem curiosa a associação do Shiatsu como uma “terapia de brancos” em função de sua pesquisa no Google Imagens. O Shiatsu, como sabe, é de origem japonesa. Coloque na ferramenta de busca o termo em Kanji: 指圧 e a predominância das imagens passa a ser de pessoas orientais. Infelizmente, pessoas com traços afro e/ou indígenas são menos vistas pelo mesmo infortúnio pelo que passam todos os descendentes dos povos oprimidos por dominação territorial pela força, espúria e sem sentido: acesso atrasado a terapias que chegam às Américas e a Europa através de pessoas com situação socioeconômica mais privilegiada.

O senhor deseja com razão que tão breve como possível as notificações da moderação observáveis no verbete “Pseudociências” seja removida. E eu faço coro, incentivando-o a seguir o mesmo processo que segui, descrevendo cada passo seu na página de discussão do verbete. Foi assim que aos poucos, as notificações da moderação foram sendo removidas. O pedido para que a página do verbete Shiatsu seja Wikificada retornou, e com certeza já é hora de revisão, melhoria, ampliação. Rogo que ocorra logo e repito, com colaborações de muitos outros usuários, principalmente de especialistas.

Torço para que o senhor um dia experimente as “dedadas” do Shiatsu, desmanche a má impressão e reforce suas energias para continuar o bom combate à informação desencontrada, à pseudociência e ao charlatanismo.

Um abraço, e no que precisar ou desejar fico a disposição. Bom 2014!
Arnaldo

Os poderes da mente, o Shiatsu e Caruarú

Ontem mesmo conversava com a amiga Mercedes sobre o quanto lugares se tornam importantes na vida da gente, e porque. Compartilhamos a ideia de que o principal de qualquer lugar amado são as pessoas. É por elas que me movo. Me comovo. E através delas, me renovo. Um desses lugares cheios de gente inesquecível é Caruarú. É terra que amo, onde muitas pessoas que mesmo que só tenha visto poucas ou mesmo uma vez na vida estão mais próximos de mim emocionalmente que tanta gente que vejo todo dia. É incondicional. Viverá e morrerá comigo.

Quanta saudade de Caruarú e seus arredores, da Capital do Agreste com sua gente calorosa, verdadeira e amiga. Saudade de cozinhar na cozinha de Corrinha, de pegar moto-taxi, de tomar sorvete no centro, das feiras, do forró que nunca aprendi, do ônibus para Garanhuns (e lá do violão, do Kempermóvel e nossa trupe a ver o sol cair entre barrigudas, palmas e mandacarús e bois distantes de olho na gente), do consultório arco-íris de Socorro, do big bagunça, das tapiocas e nhames e queijos, do nosso restaurante . Saudade dos amigos do Seec, da Monica, do Bem Viver e do Bonna Petit (e suas donas fantásticas e tão queridas!), da incansável Monica e sua família maravilhosa, do menino pobre a pedir confeito na cantina, da Tamara e sua familia, do bolo de beterraba da mãe da Claudia, do meu amigo Junior que ia e voltava de Paulista para lá só para ver seu grande amor… O tempo passou, tudo muda, tudo se ajeita, quase tudo acaba, mas para acabar essas memórias, esse amor e essa saudade, só mesmo quando meu coração parar.

Enquanto isso, enquanto a vida não sopra seus ventos um na direção do outro, ficamos com velhas recordações. Compartilho aqui uma delas, uma entrevista dividida em cinco partes, a respeito do curso de Shiatsu e Controle Mental que ministrei em 2006 nessa terra santa.

Espero que gostem.

Arnaldo

PS: Esse Universo inteiro de pessoas e energias focalizadas em Caruarú chegou até a mim por Socorro Alves. Gratidão eterna.

Uma terapia em harmonia com o HOJE – Prática corporal para o equilíbrio da vida, o Shiatsu se atualiza e está ao alcance de todos

Por Arnaldo V. Carvalho*

Shiatsu é uma abordagem terapêutica focada em promover o equilíbrio energético através de uma sequencia ritmada de pressões corporais, geralmente feitas com os dedos ou palma das mãos. Essa “energia da vida” a ser equilibrada, remete-se a condição sanguínea e nervosa, os aspectos emocionais, físicos, ao bem estar integral do Ser Humano. É por isso que o Shiatsu é considerado uma terapia completa.

A técnica possui também alguns diferenciais que podem dar a ela o mérito de ser um dos mais poderosos trabalhos já conhecidos. Primeiro, ele pode ser conduzido de maneira suave ou profunda, dependendo da constituição e necessidades do cliente. Segundo, enquanto as manobras do Shiatsu são executadas pelos terapeutas, ele é capaz de perceber as condições energéticas do cliente, reagir com tratamento bastante específico e oferecer ao cliente um feedback bastante acurado. Finalmente, o Shiatsu é atualmente muito bem estudado pela ciência, e sua eficácia tem sido exaustivamente confirmada.

Pessoas que se tratam com Shiatsu relatam, independente do motivo de tratamento, melhor qualidade do sono, da atenção e da memória1. Sintomas secundários de tratamentos medicamentosos como Dores de Cabeça e enjôo também apresentam resultados no tratamento com Shiatsu. O Shiatsu tem sido bem sucedido como terapia complementar ao tratamento do câncer2. Os cientistas já sabem que o Shiatsu consegue ativar as células de defesa no corpo humano, que pode aliviar os sintomas da amenorreia, resolver quadros de incontinência urodinâmica por stress e atuar em dores causadas por esforço repetitivo3. Vem sendo empregado em bebês recém-nascidos com surpreendente sucesso em hospitais da Espanha4, conseguindo melhorar todos os índices relacionados a ganho de peso de prematuros. O Shiatsu possui também ação comprovada na regeneração muscular, com efeito anti-inflamatório sobre articulações. Em alguns países da Europa, vem também sendo aplicado também em animais de grande porte, sendo opção assertiva em muitos tratamentos a cavalos de competição. Seus criadores investem pequenas fortunas nos tratamentos mais eficazes e encontram no Shiatsu grande satisfação para a saúde de seus equinos5. O Brasil experimenta o sucesso do Shiatsu como uma das chamadas técnicas integrativas, bem como técnica extraordinariamente útil nas psicoterapias. O Shiatsu sem dúvida é recomendado a toda a sorte de manifestações orgânicas psicossomáticas6.

O tratamento com Shiatsu na maior parte dos casos é experimentado como confortável, embora alguns estilos possam se fazer mais rígidos na aplicação de pressão sobre os pontos do que outros. Independente do método, o fenômeno da dor, quando aparece é trabalhado dentro de limites não patológicos. O Shiatsu pode ser praticado com roupas confortáveis, com a pessoa parcialmente vestida ou sem roupas, dependendo não apenas do método mas de fatores culturais, estratégias de trabalho e problemas a serem tratados. Na maior parte das vezes o Shiatsu é praticado em países frios com roupas estilo “moletom” e nos países tropicais com shorts e camisetas ou mesmo as roupas de baixo. O Shiatsu é quase sempre tido como atividade prazerosa, e que por isso mesmo gera grande adesão nos tratamentos. Tal fato facilita o sucesso do tratamento. O tempo de uma sessão é bastante variável, podendo serem executadas variações do Shiatsu voltadas a área laboral de apenas 15 minutos, enquanto que sessões mais longas podem chegar a 3 horas de duração. As sessões mais comuns, entretanto, levam entre 50 minutos e uma hora e meia.

Há diversos métodos ou estilos de Shiatsu, alguns com origem mais antiga (o Shiatsu surgiu no Japão no início do século XX), outros bastante novos. Há métodos que utilizam praticamente as mesmas teorias da acupuntura. Outros, são mais focados na visão ocidental da fisiologia humana. Outros, em algum aspecto da vida, ou da energia vital, etc. As teorias conduzem a muitas variações de uma mesma prática básica, e portanto não são novas teorias, apenas métodos diferentes. O Shiatsu é uma terapia que segue se desenvolvendo, e em todo o mundo, os estudos transversais (onde praticantes do Shiatsu comparam e fundem a técnica conceitos da física, da psicoterapia, de outras terapias, etc.) possibilitaram nas últimas décadas o surgimento de diversas escolas ao longo do mundo. Dentre elas destacam-se os métodos Ko-ho (muito associado a prática de artes marciais); Namikoshi (o método oficial do Japão criado por Tokujiro Namikoshi), e o Zen-Shiatsu (estilo Yokai, de Shizuto Masunaga, batizado no ocidente como “zen-shiatsu” em função de seu livro mais famoso) e o Ohashiatsu (do mestre Wataru Ohashi, com movimentos mais fluídos). Os primeiros estilos genuinamente brasileiros estão profundamente ligados à psicologia e as emoções. Assim, Osaki criou o Shiatsu Psicossomático, Karina Hirata o Shiatsu Integrativo e Arnaldo V. Carvalho o Shiatsu Emocional. Tal fenômeno, surgido em bloco nos 2000, revela uma tendência do Shiatsu no Brasil como de execução mais harmoniosa, com muita atenção no fator emocional que surge e é tratável também através da técnica. Mais do que uma terapia que cuida do corpo, Shiatsu cuida ATRAVÉS do corpo.

É importante dizer que nem todos os praticantes de Shiatsu o são profissionalmente. Muitos aprenderam o Shiatsu com suas famílias, sobretudo os nipo-descendentes, e nela realizam suas práticas. Outros aprenderam o básico do Shiatsu em nível elementar em cursos e workshops e também fazem disso uma prática de saúde familiar, tanto para problemas simples como para prevenção e bem estar.

Grupos de profissionais e não profissionais se reúnem pelo globo de forma organizada, por meio de associações e federações, como a Associação Internacional de Shiatsu e a Federação Europeia de Shiatsu. No Brasil, foi fundada em 2011 a ABRASHI – Associação Brasileira de Shiatsu – que reúne praticantes leigos e profissionais.

O Shiatsu está aí para ser aprendido e praticado em todos os níveis, pode ser associado a qualquer outra terapia ou mesmo intervenção médica, e acrescenta uma qualidade de vida inquestionável para todos os que a ele recorrem.

SAIBA MAIS SOBRE O SHIATSU NA ATUALIDADE

Associação Brasileira de Shiatsu: http://associacaobrasileiradeshiatsu.wordpress.com

Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Shiatsu

1. Segundo relatório da Federação Europeia de Shiatsu (2009)

2. O trabalho mundialmente reconhecido da Shiatsuterapeuta argentina Mercedes Avellaneda em pacientes portadores de câncer trouxe nova luz aos estudos sobre a atuação do Shiatsu nesse tipo de problemas.

3. Consultar artigos científicos do US National Library of Medicine National Institutes of Health

4. Pudemos conhecer o maravilhoso trabalho nos hospitais públicos de Madri através de seu principal organizador, Arturo Valenzuela.

5. Consultar The Equine Shiatsu Association (www.equineshiatsu.org/)

6. Odent, M. Gênese do Homem Ecológico. 1981. Tao Editora.

* Arnaldo V. Carvalho pratica Shiatsu há quase duas décadas, profissionalmente e com sua família. Já ensinou e atendeu em diversos países incluindo Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Japão, EUA, e em dezenas de cidades de norte a sul do Brasil. É membro da Associação Brasileira de Shiatsu (ABRASHI) o Sindicato de Acupuntura e Terapias Afins do Rio de Janeiro (SINDACTA). Seu livro Shiatsu Emocional foi publicado em 2009. Maiores informações em www.arnaldovcarvalho.com ou http://www.shiatsuemocional.com.br. 

ATENÇÃO ESSE ARTIGO FOI PUBLICADO EM PRIMEIRA MÃO PELO SITE GRÃO DE AREIA:  http://graodeareia.net/terapia/shiatsu.html

Shiatsu na Wikipedia – Minha luta para assegurar a seriedade e clareza do verbete Shiatsu na maior enciclopédia do mundo

Por Arnaldo V. Carvalho

A primeira inscrição do verbete Shiatsu em português

Em 17 de janeiro de 2006 foi ao ar a primeira referência sobre Shiatsu, em português, pela Wikipedia, de autoria desconhecida.


Dessa pequena definição livre (cheia de erros e acertos) de um autor desconhecido, entrou para a história da Wiki a nossa querida técnica terapeutica.

Quem começou a dar forma mais completa ao verbete foi Edgard Magalhães, que escreveu e organizou a base de informação que seria utilizada até o presente data:

O texto Wiki de Edgard Magalhães para Shiatsu, em 2006

A última modificação antes da nossa foi feita por Leandro Martinez, que, tendo pego a página já bastante acrescida de dados, basicamente revisou os links de até então.

A partir desse momento, entrei para a equipe Wikipedia (2010) com o destino de fazer da versão brasileira a mais rica e organizada em informação sobre Shiatsu.  Após esse texto, foi feita por mim uma grande revisão, contando com 15 versões diferentes. Ele passou a seguir as tendências internacionais de indexação de informação sobre o Shiatsu (foram analisadas as versões do verbete para 6 línguas diferentes), e atualizado com informações sobre o Shiatsu no Brasil. Os textos possuem contribuições originais minhas como especialista da área, traduções oriundas dos verbetes estrangeiros, além de outras contribuições. Com isso, o verbete em português pode ser considerado um dos mais completos do mundo, um trabalho de esmero digno de Espasa Calpe ou dos melhores verbetes Wikipedia. Infelizmente, como já fez outras vezes com outras contribuições, Martinez repudiou minha contribuição. Dei entrada no pedido de discussão da Wikipedia, sem resultados ou argumentos plausíveis da parte deste. No ano seguinte, o verbete Shiatsu sofreu um “ataque da ignorância”: equipe envolvida com um projeto de indexar verbetes relacionados a medicina sugeriu fusão do termo Do-In com Shiatsu.A sugestão de fusão entre os verbetes Do-in e Shiatsu: Absurdo!Para o leigo, vale esclarecer que o Do-in tem origem na região central da atual China, enquanto que o Shiatsu tem origem no Japão. As práticas culturais de cura, luta, plantio, etc., etc., possuem uma história de transformações não sem intercâmbio entre os muitos povos, mas o Shiatsu tem conceito e história distintos do do-in, embora com vários pontos de tangência.

Pois bem, tendo sido eleito presidente da Associação Brasileira de Shiatsu no mesmo ano, requeri em Assembleia uma campanha para a vigia do verbete na Wikipedia, o que foi aprovado por unanimidade. Atualmente, o projeto está sendo ampliado para um grande Observatório do Shiatsu na Imprensa e Internet, que visa corrigir vícios, tendenciosismos e esclarecer aos leigos é aprendizes do Shiatsu sobre a técnica de modo abrangente e verdadeiro.

Exponho aqui a última tentativa de versão, efetuada hoje. Vamos ver o que será feito na Wiki, mas caso haja novas intervenções, ao menos o texto está salvo.

 Primeira parte do verbete Shiatsu atualizado

A página, que só no mês passado foi consultada mais de 4 mil vezes, tem potencial para muito mais. Convocamos a todos os professores e profissionais que se envolvam diretamente na construção da informação correta, imparcial e completa a toda a comunidade lusófona a respeito do Shiatsu, sua história, seus estilos e sua Arte de Cura.
Arnaldo V. Carvalho, praticante de Shiatsu desde 1993, professor desde 1999, membro da Associação Brasileira de Shiatsu
Scans do verbete:

Escola de Shiatsu Yasuragi, Madri, é a primeira da Espanha a oferecer treinamento de Shiatsu Emocional (via Shiatsu Emocional)

Olá amigos, A escola Yasuragi tem um programa de formação admirável e um corpo de professores muito forte. É uma honra para mim anunciar fazer parte do time Yasuragi em Madri, ministrando sobre o Shiatsu Emocional. Teremos nossa primeira atividade no dia 22 de outubro: http://www.shiatsuescuela.es/shiatsuescuela/curso_de_shiatsu_emocional.html Além do Shiatsu Emocional, em outubro a Yasuragi estará com outras atividades também. A agenda é grande! … Read More

via Shiatsu Emocional

Curso de Shiatsu Emocional este mês, em SP

Curso de Shiatsu Emocional

Aprenda Shiatsu
Que coloca o equilíbrio emocional no centro do tratamento

O Shiatsu Emocional é uma viagem pelos sentidos, que traz novas significações às teorias energéticas. ““

É ensinado através da comparação direta entre variados estilos de Shiatsu, como o Tantsu, Ohashiatsu e Zen Shiatsu, Koho, entre outros, e com contribuições da psicologia e das massagens psicossomáticas inspiradas por Reich.

Programa Básico:
Origem e evolução do Shiatsu; Comprovações Científicas;
O equilíbrio através do toque; O toque Shiatsu;
O estilo Shiatsu Emocional; Os preceitos do Shiatsu emocional; Introdução à Medicina Tradicional Chinesa – Histórico, o Tao, os 12 Meridianos e suas funções emocionais; Tratamento dos principais desequilíbrios emocionais através do Shiatsu; exercícios e práticas diversas.

Data: 10, 11, 24 e 25 de julho de 2010.

Horário: 9h às 18h
Carga horária: 32 Horas
Investimento: R$ 900.00

Formas de pagamento:

Inscrição: R$ 240,00 (havendo desistência, valor não reembolsável).
10% de desconto para pagamento à vista até 8 dias antes do curso.
2×450,00
3×300,00
4×240,00

Maiores informações e inscrições:
Tel: (11)3814-0700

Maiores informações sobre o shiatsu emocional podem ser obtidas através dos sites http://www.shiatsuemocional.com.br ou no site do Prof. Arnaldo V. Carvalho, http://www.arnaldocarvalho.com

FONTE: Cítara Saúde

É do Greenpeace… Mas poderia ser uma propaganda do Shiatsu Emocional

“Dê uma mão ao planeta” é um anúncio do Greenpeace que mostra mãos famintas por coisas e atitudes… As mãos são o instrumento maior do Shiatsu Emocional, e através delas, pode emergir a consciência do Amor, soterrada por repressões e modelos de comportamento que nos compatibiliza com um mundo neurótico… Somente a consciência do Amor poderá verdadeiramente oferecer a mão que o Greenpeace busca.

Arnaldo V. Carvalho

OBS: Sobre o Shiatsu Emocional – http://www.shiatsuemocional.com.br