As empresas máfias de taxi

As empresas-máfias de taxis poderão incitar agressões a motoristas Uber?

Arnaldo V. Carvalho*

Primeiro você tem que saber que nas grandes cidades uma quantidade importante de taxis são controlados por “máfias legalizadas”. São empresas que controlam grandes frotas de carros e, embora legais, cometem ações dignas de gângsters. Controlam milhões anuais e são capazes até mesmo de matar. É isso aí.

Em Porto Alegre, por exemplo, um dos mafiosos mandou matar um motorista que resolveu trocar o taxi pelo Uber (mais detalhes aqui). Aqui no Rio, os chamados “Barões do Taxi” somam 15 empresas, e faturam juntos 6,7 milhões por mês. Eles aumentam a pressão de taxistas mais pobres, que não tem autonomia, contra o Uber, já que extorquem os motoristas com diárias pesadas. A coisa não é diferente em Vitória, Espírito Santo.

Embora legal, tem algo que não cheira bem… Afinal, na teoria, o dono precisa rodar diariamente com sua autonomia, e a partir desse não cumprimento certo, geram-se uma série em cascata de irregularidades. Elas estão bastante bem denunciadas, mas nada é feito, em lugar nenhum. Ano passado a Giovana Sartori explorou muito bem o tema, dando mais informações sobre essa realidade lá pelos pampas.

Aí é que se começa a perceber  o quanto a Uber deve incomodar a esses grupos. A entrada da empresa no Brasil forçou um reboliço nesse mercado de autonomias, etc., o que certamente descontenta a “elite do taxi”.

Não me admira que surjam desses grupos uma construção ideológica sinistra, por trás das agressões recorrentes de taxistas a motoristas Uber. Os motoristas de frota, oriundos de uma escala social com maior dificuldade, são explorados ao extremo, e tornam-se vulneráveis como massa de manobra (mais aqui). Sentem-se revoltados com o Uber, acham que a “concorrência” lhes atrapalha, e que não precisam fazer nada para mudar o jeito deles de trabalhar.

Não quero dizer com isso que só esse tipo de motorista existe, ou que todos são “pau mandado”, ou que ainda não hajam tantos motoristas verdadeiramente autonomos se reunindo em torno de uma insana e luta armada contra a Uber. Fato: é uma situação que agrava o problema. No mundo dos taxis, somam-se comportamentos ruins, quem passam pela simples má conduta com os passageiros (recorrente aqui no Rio), aos atos violentos e agressões que temos vivenciado diariamente nas cidades onde o Uber. Se gangues informais de taxistas tem um incentivo a mais pelas máfias de taxi, que se apure isso com urgência.

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Arnaldo V. Carvalho repudia toda forma de violência e está farto de ver e ouvir histórias de agressão de taxistas contra motoristas Uber e seus passageiros.

 

A onda de terror dos maus taxistas é motivada é fermentada por outros que ouvem suas mentiras

Taxistas “do mau” queimam o filme dos demais

Por Arnaldo V. Carvalho

Tenho publicado artigos sobre a violência e antipatia dos taxistas em sua insana perseguição aos motoristas do Uber. É difícil as vezes de entender como profissionais que lidam com pessoas podem cometer hostilidades como a que temos reportado.

Quero acreditar que seja uma minoria os motoristas que fazem isso por pura má fé, espírito de porco, pensamento pequeno, mesquinhez. Esses fazem as contas, e sabem que há vantagens em permanecer taxistas e aproveitar algumas regalias, como descontos na compra de carros e impostos como IPVA. Eles devem se sentir afrontados porque talvez o Uber lhes tire um bocado da zona de conforto, onde estão acostumados a prestar mau serviço, e acreditam que o Uber é que é o concorrente. Em serviços, meus senhores, posso garantir que o verdadeiro concorrente é a própria pessoa. Quem tem qualidade sempre tem lugar no mercado. Essa gente é do tipo que espalha um monte de boatos por aí. Também é o mesmo que dá uma fechada no outro taxi para chegar na frente e pegar um passageiro que fez sinal na rua. Os taxistas “do mal” habitam principalmente locais de grande concentração de passageiros, como aeroportos e rodoviárias, e adoram inventar tarifas absurdas ao invés de cobrar corretamente, no relógio. São sem dúvida candidatos ao título de “portadores da peste emocional”, termo criado por Wilhelm Reich no início do século XX para designar pessoas cujo desequilíbrio contamina as demais. E conseguem contaminar. Talvez a maioria dos taxistas hostis sejam até gente honestas. Mas eles ouvem do colega “do mal” uma porção de bobagem, como “Uber é pirata”, que eles não pagam impostos, que em caso de acidentes o passageiro não tem cobertura, etc. Os que não se informam direito recebem e reproduzem as falsas propagandas. E é assim que surgem hordas inteiras dispostas ao vandalismo para defender uma causa toda errada.

No final das contas, esses grupos de taxistas queimam o filme de todos os demais, e assim causam uma perda significativa de clientes para a categoria. Desserviço. “Obrigado por nada”. Mas para eles, vou deixar uma dica especial:

– Querem ganhar do Uber e mesmo de seus “colegas-concorrentes”? Não é difícil! Basta um serviço decente, que reúna tecnologia + preço + qualidade + atendimento + mimos… E fique antenado com o mundo, 24H por dia, para não se atrasar na próxima revolução digital, que tem ocorrido toda semana… Fazendo isso, garanto, muitos clientes Uber também passarão a pegar taxi. Ou então… Mudem para Uber, e fim de papo.

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Arnaldo V. Carvalho, cidadão brasileiro e passageiro UBER

 

Uber paga impostos, sim senhor. Mais do que taxi!

Uber é legal, é autorizado pela União e recolhe impostos (mais do que taxi!)

Comparação entre as duas atividades profissionais mostra as vantagens do taxista na conta final dos tributos

Arnaldo V. Carvalho*

Um amigo soube que eu assinei o abaixo-assinado pedindo que o prefeito regulamente de vez o Uber, como aconteceu em São Paulo, e veio com o papo de “taxi clandestino”. Meu amigo me desculpe, mas eu sei que você não pega nem taxi nem Uber. E acho mais, acho que você não está acompanhando o mundo e suas mudanças.

Uber é uma empresa que teve permissão oficial para ser aberta no Brasil, tem CNPJ nos estados em que atua e paga normalmente seus impostos. No momento em que o governo autoriza uma empresa para funcionar dentro de sua razão social, não existe essa coisa de clandestinidade.

Enquanto o Uber opera, democratiza o serviço de transporte por motorista, consegue que haja carros circulando mesmo em datas em que não se encontra um só taxi na rua (reveillon por exemplo), os taxistas só conseguem ganhar mais antipatia e demonstrar que entre seus motoristas há aqueles que extrapolam em muito a civilidade. Tenho uma lista grande de histórias colecionadas de amigos que testemunharam (ou vivenciaram enquanto clientes) as formas mais variadas de vandalismo, grosseria, semnocionice, agressão, etc…

Nesse artigo, vou mostrar para você e meus leitores que o Uber paga mais em impostos do que o Taxi, e que se conseguem dinheiro é porque há uma inteligência por trás do aplicativo que lhes faz não rodar “a toa” pelas ruas da cidade. Assim, trabalham com mais eficiência e ganham no volume. Melhor para TODOS!

 

Uber x Taxi e os Impostos

Os taxistas alegam que pagam muitos impostos do que os motorista UBER, porém analisemos: taxistas têm isenção de alguns impostos na compra do veículo. Em São Paulo, por exemplo, também têm 30% de desconto nas concessionárias. Taxistas têm isenção de IOF e IPI na compra de veículo e, no Rio e em São Paulo, também podem pedir isenção de ICMS e não pagam IPVA. Cooperativas e associações de táxi de São Paulo e taxistas autônomos do Rio são isentos de ISS. Finalmente, taxista tem bandeira 2, cobrando a mais por todo o período de dezembro, em sábados, domingo, feriados e a noite.

Em 2015, o site de notícias G1 fez um levantamento que compara os custos dos taxistas com os motoristas do Uber no Rio de Janeiro e em São Paulo. Até hoje, no Rio, os taxistas pagam mais taxas, mas contam com isenções. Segundo segundo a Associação de Taxistas Autônomos do Rio, há isenção fiscal de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos, além de poderem pedir isenção de ICMS. Também não pagam todo o IPVA, a taxa de licenciamento anual, mas apenas a parcela referente ao seguro obrigatório. Taxistas autônomos são ainda isentos de ISS.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, a vistoria para os motoristas de táxi é anual. Os motoristas pagam R$ 70 para fazê-la. Há também outra vistoria obrigatória pela qual todos os veículos do estado têm de passar, feita anualmente pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ). E uma verificação periódica do taxímetro, realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (Ipem). Além dessas três, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), quem usa kit-gás também precisa se submeter a uma análise das Instituições Técnicas Licenciadas (ITLs), certificadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para renovar o licenciamento no Detran. Seriam, portanto, três vistorias obrigatórias para todos e uma quarta obrigatória apenas para uma parte da frota.

Agora, o motorista do Uber: ele arca com o custo total do veículo, em alguns casos de luxo. Ou seja, pagam ICMS, IPI e IOF. Pagam IPVA ao Estado anualmente. Recentemente, São Paulo regulamentou e passou a arrecadar da Uber dez centavos por quilõmetro rodado. Além disso, a cada nota fiscal emitida, o motorista parceiro que opera na plataforma paga para o governo de duas formas: como microempreendedor individual (MEI) ou Simples Nacional.

O que o Uber não paga são outras taxas cobradas por órgãos públicos dos táxis. No Rio, os taxistas pagam no Rio R$ 429 em taxas anuais, além de outros custos de documentação e capacitação. Em Porto Alegre, um taxista paga em torno de R$ 50 por mês em alíquota fixa ao município (quem tem um único veículo fica isento, conforme a Secretaria Municipal da Fazenda) e R$ 87, também mensais, para cobrir os gastos com GPS. Porém, mesmo com as tais taxas, o Taxi sai ganhando de longe, veja a tabela abaixo:

Em São Paulo, a Prefeitura regulamentou o funcionamento do Uber em julho deste ano. Desde a regulamentação, os motoristas têm que pagar créditos das Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciadas (OTTCs.), que variam de acordo com local e horários de tráfego dos veículos.

A tendência é que os demais estados também “regulamentem” o Uber, isto é, passem a tributar ainda mais o serviço.

Acidentes? Uber também cobre

Meu amigo emendou à história de “taxi clandestino” a seguinte sentença: “quero ver como farão em caso de acidentes”. Ele não sabe que, quando um motorista cadastra seu veículo no Uber, deve apresentar documento de contratação de cobertura para acidentes pessoais de passageiros (APP) de R$ 50 mil por pessoa (mais um investimento do motorista). Esse documento é obrigatório.

Então não tem essa de clandestinidade. Uber é legal, recolhe impostos, protege os passageiros, e segue sendo um serviço diferente e mais inteligente do que o taxi.

Assim meus amigos, temos mais uma do rol de mentiras que os taxistas do mal tem contado por aí desmascarada.

Sigo UBER.

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Arnaldo V. Carvalho é terapeuta e usuário Uber

Saiba mais sobre o que está por trás da disputa pelo serviço de transporte de passageiros na reportagem “A guerra das caronas em São Paulo“, da Agência Pública, e também nos links abaixo.

https://davidtelles.jusbrasil.com.br/artigos/208975628/analise-tributaria-o-que-o-estado-pode-ganhar-com-o-uber

http://especiais.g1.globo.com/sao-paulo/2015/uber-x-taxi/http://apublica.org/truco2016/uber-paga-imposto-sim-freixo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Uber_(empresa)http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/04/taxistas-se-reunem-para-protestar-contra-o-uber-no-rio.html

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/11/8-perguntas-e-respostas-sobre-o-uber-4916282.html

 

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Como sempre digo, o problema não é privatizar, mas como as coisas são feitas. O preço é o menor dos males, garanto… (Arnaldo)

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Prefeitos assumem em ritmo de campanha e malabarismos neopopulistas. Melhor que comecem a governar logo!

Mesmo aproveitando de  um curto perído de férias assisti várias posses de prefeitos que mais parecerem novos eventos da campanha eleitoral que acabaram de vencer. As mais marcantes foram as de João Dória Jr em São Paulo e a de Marcelo Crivella no Rio de Janeiro, pois ele juntaram em sua declarações de posse o que há mais atrasado e rancoroso em termos de política partidária. É como se o fundo do poço não vai chegar jamais para esses personagens pós-golpe.

Mas também em Campos dos Goytacazes pude verificar que o prefeito empossado, Rafael Diniz, decidiu manter o ritmo de campanha em promessas de enfrentamentos com seus adversários derrotados. Até uma promessa de auditoria nas contas da Prefeitura foi renovada, como se o Tribunal de Contas do Estado não viesse fazendo o seu trabalho! Melhor faria o novo prefeito se, por exemplo, reordenasse a aplicação do orçamento para beneficiar as áreas…

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