Que o mundo vire de ponta-cabeça em 2010!!!

Meus desejos para todos nós esse ano se resumem nessa canção e seu vídeo (By Jack Johnson), que além da bela letra, se traduz em emoção, criatividade, criança, inocência, cores, e finalmente: Saber Viver.

Um abraço a todos.

Arnaldo

Upside down

De Cabeça Para Baixo

(trad. Arnaldo V. Carvalho)

Who’s to say Quem dirá
what’s impossible? O que é impossível?
Well they forgot Bem, eles esqueceram:
this world keeps spinning Esse mundo continua girando
And with each new day E em cada novo dia
I can feel a change in everything Eu posso sentir uma mudança em cada coisa
And as the surface breaks reflections fade E assim a superfície quebra os reflexos esmaecidos
But in some ways they remain the same Mas de algum modo eles permanecem os mesmos
And as my mind begins to spread its wings E à medida que minha mente começa a abrir suas asas,
There’s no stopping in curiosity Não há limites para a curiosidade

I wanna turn the whole thing upside down Eu quero virar a coisa toda de cabeça para baixo
I’ll find the things they say just can’t be found Eu vou achar as coisas que eles dizem que não podem ser encontradas
I’ll share this love I find with everyone Eu vou compartilhar este amor que eu encontro com todo mundo
We’ll sing and dance to mother nature’s songs Nós cantaremos e dançaremos às canções da mãe natureza
I don’t want this feeling to go away Eu não quero que este sentimento se vá

Who’s to say I can’t do everything? Quem dirá que eu não posso fazer tudo?
Well I can try, and as I roll along I begin to find Bem, eu posso tentar, e enquanto eu giro eu começo a descobrir
Things aren’t always just what they seem As coisas nem sempre são como parecem

I want to turn the whole thing upside down Eu quero virar a coisa toda de cabeça para baixo
I’ll find the things they say just can’t be found Eu vou encontrar as coisas que eles dizem que não podem ser encontradas
I’ll share this love I find with everyone Eu vou compartilhar este amor que eu encontro com todo mundo
We’ll sing and dance to mother nature’s songs Nós cantaremos e dançaremos às canções de mãe natureza

This world keeps spinning Este mundo continua girando
And there’s no time to waste E não há tempo a perder
Well it all keeps spinning spinning Bem, tudo permanece girando, girando
Round and round and upside down Volta após volta, e de ponta cabeça
Who’s to say what’s impossible and can’t be found? Quem dirá que é impossível e não pode ser encontrado?
I don’t want this feeling to go away Eu não quero que este sentimento vá embora

Please don’t go away (3x) Por favor não se vá! (3x)

This  is how it’s supposed to be (2x) Isso é como deveria ser (2x)

Fernando Pessoa e o Simples

Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou…

Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos!…

Alberto Caeiro, em “O Guardador
de Rebanhos”
.

O brilho da faca de dois gumes – Texto inédito!

Esse texto é de minha autoria, e  foi publicado em novembro de 2000, no Jornal Naturalmente. Chega em primeira mão aos usuários do blog, com muito de seu conteúdo permanecendo atual. Para que lado a faca apontar seu brilho? Seguirá ela sendo utilizada de modo sábio, ou destrutivo? A reflexão acerca da violência e da influência dos meios de comunicação é algo que deve se estabelecer em caráter permanente, uma vez que o ser humano é um animal comunicativo em sua essência.

Aguardo os comentários.

Arnaldo V. Carvalho

O BRILHO DA FACA DE DOIS GUMES

Pode a mídia estar influenciando no atual quadro de violência?

https://i0.wp.com/www.marcofenucoltelli.it/images/varie/knife_rose.jpg

Estou há semanas chocado. Atrasei inclusive o envio deste escrito ao editor do jornal, tal a perturbação mental que me ocorreu, após o episódio vivido por aquela criança que fora torturada, cujas imagens foram exibidas para todo o país através do “Programa do Ratinho”. Não vi o programa, não vi nenhuma imagem, mas apenas por me descreverem um pouco do ocorrido, senti em minhas vísceras um mal estar enorme, uma desorientação, uma completa falta de identidade com este mundo vil. A impressão que me dá é que me socaram o fígado várias vezes, e dentro da minha cabeça as lembranças continuam. Sou do tipo que não busco esse tipo de informação. Mas não porque quero tampar o sol com a peneira, mas porque acredito que a única forma de resolver a questão é pesar para o lado oposto. Enquanto essas notícias geram ondas de medo, revolta e negatividade, procuro levar às pessoas através de meus cursos e atendimentos, através de meu contato diário com o mundo, a mensagem oposta de harmonia e felicidade, produzindo ondas que constroem, ao invés de destruir. Mas confesso que fui pego pela onda “pesada”. Após semanas, continuo numa espécie de luto, por aquela criança, e de forma retumbante por ela ter trazido a tona a consciência de que situações de brutalidade não param de acontecer. E isso não é no Brasil, é no mundo todo, e em todas as classes sociais. Tenho ainda guardado o jornal com imagens daquela babá que esbofeteou o bebê na cadeirinha. E os tantos estupros, e os tantos sequestros… E agora mais esse mutilador fragmento da realidade humana.

Em que condições essas crianças chegarão a idade adulta? Será que chegarão? As identidades delas estarão para sempre DESTRUÍDAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Se apresentarão ao mundo reagindo à forma como o mundo se apresentou a eles. Fugirão, tornando-se inseguros, esquizofrênicos, paranoicos, entre uma série de comprometimentos psicológicos, ou atacarão este mundo, tentando destruí-lo para que ele não os destrua novamente: se tornarão no mínimo distantes, não se permitirão o toque, poderão ser cruéis, perversos, desenvolver as mais variadas psicopatias.

Ao longo da história, a crueldade humana – que é muito mais do que simplesmente “violência” – tem mostrado “o quão evoluídos” somos. Qualquer filme de época mostra que as torturas estão presentes na idade média, moderna, e mesmo no “inocente” período em que viveram nossos avós (se tiver o coração forte veja o filme “A Espera de um Milagre”), no início do século.

Mas hoje, o mundo tem câmeras. Câmeras que registram tudo o que os olhos não podiam alcançar. Os olhos veem, o coração sente. O quanto isso é bom? Será que isso não pode incitar ainda mais a violência? Lembrei-me do episódio do assalto ao ônibus no Rio de Janeiro, onde um grupo de policiais-exibicionistas, diante das câmeras de TV, dispararam seis tiros que se alojaram brutalmente no corpo de uma menina inocente, para momentos depois, já longe das mídia, do mundo, descontar o erro executando o “assaltante-alvo-perdido”. Você se lembra? Quantos terroristas e psicopatas não se encontram desferindo golpes violentos contra a sociedade que os construiu, ao mostrar propositalmente toda a insanidade cruel ao qual o ser humano – humano? – parece ser capaz? Se por um lado para esses psicopatas as câmeras são um instrumento inibitório, para outros é de exibicionismo! Abrilhantamos o gume das facas e o cano dos revólveres que disparam sobre nossos próximos! Qual a solução?

Talvez, se começarmos a pensar qual a maneira mais correta de se utilizar e mostrar essas imagens, poderemos transformá-las não em mais um canal exibicionista de violência e revolta, mas em um instrumento, que através da profunda mágoa deixada no coração dos homens, os estimule através da consciência a buscar a paz que cada um tem dentro de si.

Não é de agora que a mídia tem construído uma grande quantidade de associações entre humor e violência. Quem viu o filme “Pulp Fiction”, riu de todo o tipo de atrocidade. A trama e os recursos audiovisuais, em especial a trilha sonora, são cuidadosamente planejados, de forma que o terrível se torna cômico. Sem reflexão, o cérebro humano, com estrutura genética de alguns milhares de anos, irá misturar informações que originalmente estariam alocadas em locais distantes… Assim, quando assistimos a isto tudo de forma passiva e alienada, nos tornamos tão condicionáveis quanto os ratinhos das experiências de Skinner.

É absurdo uma imagem como essa ser mostrada num programa que mistura violência com comédia, como o bizarro Programa do Ratinho. Isso é coisa séria. O que acontece quando a mente de nossas crianças registram essas imagens? Onde chegaremos com essa total falta de critério? Precisamos encontrar uma forma de não negar a realidade, e ao mesmo tempo discutir isso como o mais urgente dos aspectos de nossa vida em comum.

Teóricos afirmam que se nos revoltamos com essa situação, é porque a revolta existe dentro de nós. Nessas horas, fico imaginando que isso é uma verdade absoluta, os seres humanos são muito mais monstros que seres humanos. Mas não. Cada um, como eu já disse, tem a paz dentro de si. Temos tudo: A compaixão e o ódio, a revolta e o perdão, a sanidade e a insanidade. É preciso cultivar o máximo de nosso lado melhor, não permitindo que as ervas daninhas emocionais, que tanto nos prejudicam e aos que nos cercam brotem porque deixamos espaço para elas.

* * *

Para quem já me lê há tempos: Hoje não tem filosofia. Tem dor, tem angústia, tem um suspiro melancólico, tem um vazio que tenho tentado preencher com amor à vida.

https://i0.wp.com/slamxhype.com/wp-content/uploads/2009/01/goeth-black-roses.jpg

 

Música para ler, idéias para ouvir

Criado pelo músico e jornalista Alexandre Moschella, Escuta é um blog sonoro, que imprime em letras, textos, imagens e vídeos a essência da música de alto nível, em especial a erudita. Uma poesia sensorial, em forma de imagem e som, mas que evoca sem dúvida todos os demais sentidos.

Escuta – Música para ler, idéias para ouvir:

http://escuta.blog.br/

Imperdível.

Petição: Filho de político em escola pública. Isso sim!

Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar a petição online: «Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.»

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N5

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

Obrigado,
Arnaldo V. Carvalho

PS: Verdade que a verdadeira reforma de sistema será a de caráter, não a de imposição de regras e mais regras; muito menos estudar em escola pública deveria ser uma obrigação, vista em primeiro momento até como “punição”. Estudar no sistema público deveria ser um orgulho, caso o país faça uma escolha mais socialista, ou devemos acabar definitivamente com o sistema de educação pública, e incorporar valor ao trabalho de cada um, para que estes tivessem dinheiro e assim liberdade de fazer suas opções. Não vejo uma terceira saída, de momento. Mas prefiro a primeira, no que tange a educação, por entender que o filho é do mundo, interagirá com este durante toda a sua vida, não apenas da família nuclear – e assim, interferindo no Outro, a sociedade tem um dever e uma missão imediata para com sua formação. Contudo, dentro das regras que hoje se apresentam, creio ser esse um meio de forçar os olhos daquela gente para a realidade do povo. Desconfio que a corrupção é esquizofrênica!

Um tempo para o corpo e o coração – Compreenda o processo terapêutico e o que ele pode fazer por você!

Escrevi o texto abaixo para meus clientes em São Paulo. Mas percebo que pode ser útil a qualquer um que esteja pensando em fazer terapia. Que seja útil. Arnaldo. http://www.arnaldovcarvalho.com

Um tempo para o corpo e o coração
Compreenda o processo terapêutico e o que ele pode fazer por você!

Dar-se um tempo. Observar-se. Redescobrir sua própria força. Aparar arestas. Revisar a base. Torna-la firme. Resolver. Resolver. Resolver.

Quando alguém busca um profissional de saúde, seja para tratar uma dor de cabeça, seja para tratar um coração partido, está buscando tornar-se alguém melhor – nem que seja para que as dores cessem!

Dores no corpo, doenças, emoções, hábitos e atitudes… Cada passo que damos na vida gera conseqüências, e as conseqüências desses passos formam aquilo que somos, em termos de saúde física, mental, emocional. Mas com quem aprendemos nossos passos? Que impressão de mundo tivemos desde os primeiros tempos? Como foi que adquirimos a maneira de caminhar que hoje nos faz estar na exata condição em que estamos, com todas as nossas virtudes, defeitos, prazeres, desprazeres?

Fazer uma terapia é propor ao próprio corpo e mente que se resolva a caminhada. Não é fácil. Haverá dias em que o terapeuta nos chateia. Quase sempre, isso acontece nos dias em que a terapia nos facilita a aproximação com emoções difíceis de serem vividas. Emoções que estariam bem guardadas para que se impeça o sofrimento… Haverá outros em que o corpo se sentirá desorganizado, porque para arrumar as prateleiras de uma estante, as vezes é preciso tirar os livros do lugar.

Porém… Haverá o tempo necessário para se tornar forte e enfrentar aquilo que se escondia dentro de si, caixas de pandora que se não forem abertas, geram das hérnias ao câncer, dos maus sentimentos à uma vida com menos prazer. E pensar que escondemos nossos problemas justamente para evitar o sofrimento e o desprazer!

Quem opta por fazer uma terapia mista, que envolve corpo (não verbo) e mente (verbo), vivencia a possibilidade de atingir estruturas psíquicas que foram constituídas antes mesmo da estruturação verbal, neurolinguística, ao mesmo tempo em que se integra tal fenômeno imediatamente na mente estruturada do hoje.

Essa é a minha proposta para você, e para isso me preparei. Meus estudos em naturopatia, medicinas tradicionais e psicoterapias e terapias corporais diversas aconteceram (e ainda acontecem!) pela noção de que um trabalho mais completo poderá ser realizado se pudermos agir nas diversas facetas humanas, não apenas em uma. O desafio de enfrentar as situações negativas da vida na real origem dos problemas é enorme: poderosas devem ser as ferramentas.

Ainda por isso é que é preciso no mínimo três meses de terapia continuada para que se possam observar os efeitos globais de um tratamento terapêutico. Claro que antes disso muitas dores e dissabores desaparecerão; Porém, tenha a certeza, essa é uma etapa introdutória, básica, inicial do processo terapêutico – o início das obras de uma verdadeira reengenharia do ser.

Estar em processo terapêutico não significa apenas estar presente no momento das sessões. O processo terapêutico é algo que se iniciou quando surgiu, em você, a percepção da necessidade de mudanças e melhoras, e a isto se esboçou uma reação. Dessa feita, o processo terapêutico ocorre 24H por dia; A terapia formal fornecerá ferramentas para que se possa observar o processo e seja possível viver este processo de maneira consciente. Coloca à disposição da cura toda a plasticidade cerebral da qual o ser humano é capaz. As ferramentas que são desde a sessão terapêutica aos exercícios propostos para casa, além de possíveis suplementos, seguem pela semana reforçando as propostas de conscientização, mudança e reequilíbrio efetuadas ao longo da semana.

Finalmente, deixo aqui um pensamento de W. Reich, com o qual concordo e que define como compreendo para que fazemos terapia (sim, eu também me trato, sou gente, quero melhorar-me, e quero sentir plenamente a experiência de estar vivo!):

“Fui acusado de ser um utópico, de querer eliminar o desprazer do mundo e defender apenas o prazer. Contudo, tenho declarado claramente que a educação tradicional torna as pessoas incapazes para o prazer encouraçando-as contra o desprazer. Prazer e alegria de viver são inconcebíveis sem luta, experiências dolorosas e embates desagradáveis  consigo mesmo. A saúde psíquica não se caracteriza pela teoria do nirvana dos iogues e dos budistas, nem pela hedonismo dos epicuristas, nem pela renúncia monástica; caracteriza-se, isso sim, pela alternância entre a luta desprazerosa e a felicidade, o erro e a verdade, o desvio e a correção da rota, a raiva racional e o amor racional; em suma, estar plenamente vivo em todas as situações da vida. A capacidade de suportar o desprazer e a dor sem se tornar amargurado e sem se refugiar na rigidez, anda de mãos dadas com a capacidade de aceitar a felicidade e dar amor.”

Wilhelm Reich (1942) em “Function Of The Orgasm – Vol 1 Of The Discovery Of The Orgone”, Ed. Farrar, Straus and Giroux, 1989

Nas entranhas da Vida e Anti-vida

A vida é simples. a anti-vida é complicada.
Somos educados pelas duras liçoes anti-vida.

Vida é prazer, e é simples. É comer, fazer cocô, xixi, beijar (e tudo o mais ligado a carinho), dormir, relaxar, observar, brincar. Simples. É presente. É vida.

O futuro se faz presente também, e também é parte da vida. Aqui (lá!) vida é arrumar-se para uma festa, preparar-se com gosto para uma prova de algo com que se tenha paixão, fazer e assar o bolo preferido de alguém que se goste.

E o passado? Também conta: quando a gente relembra algo gostoso que fez, que comeu, que viveu.

Mas… a gente é anti-vida porque aprendemos a fazer tudo o que seria vida de forma deslocada:

Como não se pode parar para fazer cocô, como não se pode mostrar que se faz cocô, não se pode acessar o prazer no cocô. Além disso o cocô é feio, “sujo”, fedorento… Não se pode admitir que um ser humano tenha como produto final daquilo que absorveu – em todos os sentidos – algo assim!

Como se devem formalidades, fidelidades, pudores, cumprimento de normas, obrigação de “etiquetas” e demais agruras sociais, não se pode acarinhar quem e quando se quer.

Como xixi é perda de tempo, e se acumula até o limite, se faz cistite – o oposto do prazer nos vem.

Como não se pode dormir quando se está cansado, como acessar sonhos é coisa que a exaustão e a repressão não permitem nunca… não há prazer em dormir, e este vira, das duas uma: o sono péssimo onde se acorda de forma arrastada, ou.. evapora: é a insônia chegando. É perda de tempo dormir e fantasia ridícula o sonhar!

Brincar é coisa de criança… Se bem que nem criança brinca mais. Porque tem que ficar 4 horas na aula, e depois tem que ir pro inglês, natação informática… As crianças, exaustas de tanto pensar e tão pouco fantasiar… Não amadurecem para a realidade, tornam-se os eternos esperançosos adultos do futuro-que-nunca-será.

Ah, sim, observar a vida, apreciar um inseto a voar ou uma criança a brincar é coisa de quem não tem o que fazer. Não se pode coisa nenhuma – não se tem prazer.

Comer é permitido, mas comer bem não. O tempo, contado, dá só para engolir a comida. A qualidade de alimento incentivada é aquela que satura o cérebro de sensações de prazer-substituto, e que logo pedem para a gente achar outra coisa para ser feliz? Não achou? É só comer mais um pouco dessas coisas! Prazer verdadeiro, daquele que permanece na gente, é raro, vai ficando para trás, sem que se perceba…

Relaxar é coisa de gente relaxada, Observar e contemplar é coisa de religião, de lunático ou dos excêntricos – gente que não tem valor, porque não tem os pés no chão. O resultado é ser tenso contra ser relaxado, é ser cético-científico-negativóide contra ser “viajandão”.

Em geral, o ser humano prefere ser aprovado por ser doente do que ser condenado por ser são.

A anti-vida destroi o valor do futuro quando aprisiona a gente num tempo que não foi, para que se sofra das deformidades do agora. Ela infecta o passado, e assim o faz emergir para também roubar o presente, e não integrar-se a ele de forma saudável.

E é assim, que a anti-vida está em tudo, nos envolve, nos estraga.

As entranhas, a intimidade consigo mesmo e os sentidos deformaram-se em prol de uma adequação repressora.

Mas existe Vida. Vida é presente. E toda a vez que a gente conseguir fazer de verdade qualquer uma dessas coisas mais primitivas, viscerais, pulsantes, com todo o prazer, vive-se; e a anti-vida fica pra trás.

beijos com amor.
Arnaldo

Solar Tattoo: Pra quem gosta de tatuagem… E não quer saber de nada dolorido nem “pra sempre”…

Questão de Pele

É simples, é natural, e pode ficar lindo… Ou não.

Pegue um esparadrapo, recorte uma silhueta ou desenho simples nele, e finalmente fixe sua “arte” na pele. Agora, vá pegar sol durante uns dias, ou torre um dia só, e você terá uma “tatuagem” clara por baixo do esparadrapo.

É simples, e para a surpresa de muitos, está virando moda para algumas pessoas e tribos… Para quem não tatua por não querer saber de algo permanente.. Pode ser uma boa para o verão! Então, que acha?

Seguem aqui fotos e traduções (minhas) de sites que descrevem e mostram o bronzeamento artístico, ou simplesmente “tatoos solares”. Divirta-se!

Arnaldo V. Carvalho

http://www.whats-wrong-with-the-zoo.com/tanning-extreme/

Tanning Extreme

7. August 2009 Art & Fashion Judith

Felizmente, o sol chegou mesmo em Hamburgo, então, é tempo de pegar alguma inspiração do que fazer com os raios ultra-violetas! O ilustrador Janine Rewell mandou um sujeito para um estúdio de bronzeamento artificial com alguns adesivos. Espero, que ao menos ela considere isso como algo atrativo. Bom, ao menos será inesquecível.

solar-tatto-thumb-550x412-583.jpg

solar-tattoo3.jpg

solar-tattoo2.jpgsolar-tattoo4.jpg

http://novostinauki.ru/news/7528/

É esse sujeito parece que não foi muito feliz em sua tentativa.. Ou foi né? Tá rindo! 🙂

http://noticias.r7.com/esquisitices/fotos/como-queimar-o-filme-com-tatoos-solares-3.html

Painless Solar Tattoos
Posted on August 29th, 2007 at 9:35 am by Disha Singh

Solar Tattoo

Agora isso é chamado um verdadeiro tattoo sem dor. Solar tatto é uma saída para os maricas que não resistem às doces picadas e melodiosos sons da pistola de tattoo, mas ainda assim deseja alguma arte em sua pele.

A idéia do solar tattoo veio a mente de Jose Marin Pares, de Barcelona, quando ele anunciou um traço marrom em seu pulso. Ele pensou que este conceito poderia ser usado para criar tattoos com a ajuda de adesivos.

Solar TattooEsses são tattoos não permanentes, e podem durar no máximo em torno de um mês. O processo para conseguir esses tattoos é como as dicas da minha avó:

Primeiro, certifique-se de que sua pele está limpa. Então, remova os buracos internos do tatto. Cuidadosamente remova a película protetora do adesivo. Tome banho de sol ou raios UV por duas horas por dia por 4 ou 5 dias. Remova o tattoo. Finalmente, você está aí com um tattoo invisível. Você pode comprar seus adesivos de tattoo em Barnadreams.com

Posted in Clever Tattoos, Tattoo Design, Unusual Tattoos |

http://www.behindtheink.com/shizzle/?p=176

Skin Italy Bikini

skin-italy.com.http://geniusbeauty.com/fashion-and-wear/skin-italy-bikini-tattooing/

Biquini Tatuador

de Pele Italiano!

“Se você ama a sua pele, sua pele te ama também”. Esse é o lema da companhia Skin Italy que oferece uma linha de roupas de banho única.
Pequenas vazas em formato de coração na parte de trás do biquini é uma atração especial dessa peça que parece bastante normal, mas premia sua dona com um tattoo de sol fofíssimo enquanto esta se bronzeia na praia.

Tan Tattoo Swimsuit

A maior vantagem desse tattoo temporário é a ausência de dor. Sua duração está relacionada ao seu bronzeamento. Contudo, infelizmente a variedade de formas está limitada ainda a um coração que pode ser vista em biquinis multi-coloricos, custando em torno de $56.

Tattoo Bikini

Source of the images: skin-italy.com.

skin-italy.com.http://geniusbeauty.com/fashion-and-wear/skin-italy-bikini-tattooing/

<p align=”left”><span class=”source”>Source of the image: skin-italy.com.</span></p>

A moda começou com as mulheres.
A maioria usa coração na barriga ou próximo a virilha.
Agora chegou a vez dos homens curtirem a “tatoo solar”.

É só comprar os adesivos, por no corpo
e deixar o sol fazer o resto..

tantheman2 Tatoo Draw!!! (NFSW)