O corpo obedece a mecanismos simples e surpreendentes

Samuel Thomson, um próspero herbanário americano que viveu no século XIX, comparou o corpo humano a um forno, que necessita de ar e de combustível para queimar e produzir energia. Precisa, também, eliminar fumaça e cinza. Se o forno usa combustível de boa qualidade e tem oxigênio o suficiente, o resultado é a produção de calor através da queima de combustível e com o mínimo resíduo. Mas, se utilizar combustível impuro e pouco ar, a chama será pequena e produzirá grande quantidade de fuaça e cinza. Thomson concluiu que nosso corpo corpo funciona de maneira semelhante.

O corpo humano é uma máquina capacitada apaara queimar um bom combustível e produzir grande quantidade de energia. Quando as substâncias que o alimentam são de má qualidade, surge o cansaço, a falta de energia, entre outras consequências. O cuidado da saúde pelo método natural pretende não só oferecer uma dieta nutritiva, mas abrir os canais de eliminação, a fim de manter o “forno” aquecido e limpo por inteiro.

O processo é complexo, mas a ideia é simples. Quando aplicamos os conceitos básicos de saúde, o corpo cuida de seus próprios sistemas de maneira surpreendente. E tomos somos capazes de compreender e seguir estes simples e comprovadamente eficazes princípios de boa saúde.

 

(Adaptado de texto publicado pela empresa Nature’s Sunshine a seus clientes).

Não conseguir viver o momento

Não conseguir viver o momento

Quantas vezes você já se viu assim?

Esse tem sido um preço da virtualidade, da extratificação psíquica, das dificuldades de se viver o presente de forma integrada. Então, já entrando na onda dos protestos contra o que está errado no mundo, conclamo a cada um a fazer uma passeata interna, conclamando cada célula do corpo a reivindicar do corpo o fim da psique sofrida pela enxurrada de estímulos neuronais que tem impedido as pessoas de terem suas mentes mais liberadas e tranquilas, e os tecidos do pescoço para baixo possam igualmente experienciar Vida. Tudo integrado. (Arnaldo)

Na aula do Ricardo Chaves

Em aula com o querido pediatra, o Prof. Dr. Ricardo Chaves, tirei essa fotinha mal feita de seu laptop, que exibia via telão uma gigantesca grávida, carro alegórico de um antigo carnaval.

Alguém sabe que carnaval foi esse? Qual escola? Onde se encontra uma foto mais nítida? (aguardo colaborações)

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No imaginário popular, reproduzido pelo carnavalesco responsável, a mulher em trabalho de parto segue em sua figura passiva,  totalmente a mercê da frieza tecnologica. Em típica posição deitada, e meio a tanta luz e pessoas a observar, dificilmente esse mulher, na vida real, poderia partir com tranquilidade.

De qualquer modo, o tema do nascimento já permeia as mentes da sociedade, o que décadas atrás talvez permanecesse como tema velado, quase um tabu.

 

Calor Mamífero

Descaso é mau trato! Animais domésticos merecem condições de viver com qualidade e quando em sofrimento, os tratamentos convenientes. Um dono que não leve isso em conta é autor de mau trato.

“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.”

(Mahatma Gandhi)

Até acontecerem situações próximas de onde se vive, talvez se pense que maus tratos a animais ocorrem somente em casos raros, em que o animal é torturado, ou colocado em rinhas etc. Mas mau trato não é só isso. Se um cachorro de grande porte passa a maior parte do tempo num corredor minúsculo do lado de fora da casa, isso é mau trato. Se um cachorro idoso está em sofrimento 24H por dia, com dores, e seus donos não tomam providências sobre o que fazer, isso é mau trato.

As leis orientam as pessoas a denunciarem esse tipo de crime, mas até para conseguir fazer isso é um desafio para qualquer um. Faze-las as leis serem aplicadas é mais complicado ainda. Mas antes das leis é preciso enfrentar o medo. Afinal de contas, possivelmente o autor do descaso mora ao lado, e um vizinho que maltrata seus animais é forte candidato a não gostar de ser denunciado e resolver retaliar, de muitas formas diversas.

Esse quase foi o caso ocorrido ao lado de minha casa. Um vizinho ganhou um Husky Siberiano cão lindo, de grande porte, que não se dá bem comb calor e precisa de espaço. Ele “plantou” o animal no corredor lateral, completamente apertado e inadequado. Não havia saídas, passeios, e a limpeza de seus excrementos era feita de forma precária. O bicho por meses latiu em sofrimento, e foi quando comecei a checar por formas de denunciar os vizinhos. Minha sogra, que já vive na região há mais de trinta anos, se assustou. Não queria problemas com os vizinhos, embora ela se sentisse igualmente sofrida pelo mau trato. A solução apontada por minha prima Teresinha, minha orientadora ativista protetora dos animais, era em primeiro lugar enviar uma notificaçao extra-judicial. Preparei-a e durante dias resolvi respirar para tomar coragem. Mas o jovem husky foi mais valente que eu, e tanto latiu diariamente que os próprios donos pelo visto perceberam que não tinham condições de cuida-lo e resolveram doa-lo (“finalmente não tem mais o cachorro chato”; “o cachorro mau foi embora”, ouvi por trás do muro uma vizinha reclamando e em outro momento explicando a uma criança sobre o “sumiço” do cão). Torço que o destino sorria a partir dali para aquela adorável criatura.

Mas os problemas não haviam acabado. Nessa mesma época, descobri que os mesmos vizinhos eram donos de uma husky já velha, que foi acostumada a ficar num espaço nos fundos e não reclamava. Adequou-se como uma enorme cerejeira se adequa em pequeno vaso de bonzai. Porém, após a passagem do cãozinho, ela passou a uivar e não parou mais. De um lado talvez tenha descoberto um meio de expressar sua dor. De outro, a idade avançada já não lhe permitia levantar-se, de modo que possivelmente tinha diversas dores pelo corpo. O problema aqui já não era falta de espaço – o tempo por espaço já havia passado. O problema era a completa falta de assistência ou gestos de amor. Os vizinhos faziam o mínimo. Resolveram dar remédio depois de dias dela reclamando, e siceramente não gostaria de pensar assim, mas penso que só se mexeram porque os ganidos noturnos lhes perturbavam o sono. Ouvi várias vezes os vizinhos reclamarem, brigarem com ela, dizerem “por que não cala a boca”, e até “porque não pode sofrer quieta”?Tomavam por suplício todo tipo de ajuda. E ela gemendo de dor quase que noite e dia, velha, e sem receber qualquer tipo de afago ou gesto amoroso. Há pouco tempo, ela foi para um hospital. Será que voltará? É triste pensar que talvez não deva voltar, pro bem dela.

O que vivi fez-me sentir o quão covarde sou. Durante esse tempo, não enfrentei os vizinhos. Não consegui criar uma solução – pois não teria como dar assitência a um cão doente no atual momento de minha vida. Não consegui vencer uma percepção egoísta de estar já tão assoberbado com meus próprios problemas que não poderia me envolver em outros. Talvez eu pudesse pedir ao menos que pudesse visita-la, e ao menos oferecer algum calor mamífero.

Sim, se ela voltar, é isso o que vou fazer. Que tudo dê certo.

Arnaldo V. Carvalho

PS: ATENÇÃO ESSES SÃO LINKS DE ORIENTAÇÃO SOBRE COMO DENUNCIAR MAUS TRATOS A ANIMAIS. NÃO HESITEM EM CONHECER E ACIONAR AS FERRAMENTAS DA SOCIEDADE QUANDO NECESSÁRIO

http://www.pea.org.br/denunciar.htm

http://www.sava.org.br/como_denunciar_maus_tratos.html

http://www.rio.rj.gov.br/web/sepda/exibeconteudo?article-id=130787

Para ler antes de remover os seios

1) Se o gene do câncer está presente em cada molécula de DNA e portanto em todas as células do nosso corpo, o que acontece quando ele entra por programação em atividade e não encontra o destino sobre o qual atuaria (os seios)? Que repercussões poderá ele causar em toda a cadeia genética?

2) Até que ponto não é a Epigenética pode estar por trás da ativação ou não deste e outros tipos de câncer? Será que já não é hora da ciência se interessar mais sobre o fenômeno?

3) Relações entre a psicossomática e as emoções como mecanismo-gatilho na ativação de genes relacionados a doenças estão cada vez mais estudados. Se de fato está claro que deslocamos emoções e bloqueios psíquicos para a corpo, muitas vezes na forma de doenças, para onde algo que se transferia para os seios irá?

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Essas meus amigos, nem são as perguntas reflexivas principais. No plano social, veremos que há um debate apenas começando, e que sem dúvida tende a ser ganho por uma indústria que já nasceu gigante, poderosa e sem Deus para salvar. LEIA MAIS SOBRE A INDÚSTRIA DE DESTINOS AQUI:

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,mercado-do-medo,1033167,0.htm

Abraços, e que meus leitores possam amar seus corpos e mentes a cada segundo.

Arnaldo V. Carvalho